Ao ver as Olimpíadas, fico me perguntando se realmente vale a pena ser uma potência olímpica?
Até que ponto reconhecemos o sabor, o valor de conseguir uma medalha com tanto sofrimento, com tanta garra?
Será que a emoção seria a mesma? Será que reconheceriamos a luta de um atleta sem apoio algum conseguer ganhar uma medalha?
Para as super-potências como China, EUA e Russia, uma simples medalha de bronze é apenas mais uma ou as vezes nem isso, se vissemos o sueco que jogou o bronze que ganhou no chão, sem o menor espírito olímpico, mas para um atelta brasileiro, ganhar um bronze pode torná-lo um garnde ídolo.
Isso sim que deve acontecer, uma bronze tornar-se dourado, se fossemos analisar as condições do esporte brasileiro.
Aí me pergunto. Será que o César Cielo choraria como chorou se conquistasse as oito medalhas do Phelps? Acho que não.
Ao vermos subindo no pódio, chorando na hora do hino e sendo aplaudido por todo o ginásio, afirmo sem nenhum constrangimento que até chorei.
Diferentemente do que aconteceu no Pan, onde vimos tantos ouros, mas nem um que nos mostrou a essência do brasileiro. Um povo que tem orgulho de representar ao ver a bandeira nacional no ponto mais alto do pódio. Isso tudo desde os novatos aos mais experientes.
Por isso acho bom o patamar em que o Brasil se encontra, claro que pretendemos e precisamos evoluir, mas que o gosto de receber a medalha, independente da cor, faz a nação se orgulhar do grande feito e da luta que eles fizeram para colocar o país no pódio.
Em Pequim conseguimos 15 medalhas no total. E se em Londres não passarmos disso, não me importo, desde que elas venham com o sabor que essas vieram.
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