11/08/2009

A dança dos técnicos

A cada ano que passa algumas coisas mudam em nosso futebol.

Passamos a utilizar o sistema de pontos corridos, que é usado em praticamente todo o mundo, implementação de aparelho eletrônicos para a comicação do árbitro com seus auxiliares e maior investimento em ações de marketing para atrair ainda mais o torcedor.

A única coisa que parece não mudar, pelo contrário, está piorando a cada a no que passa é a troca dos técnicos.

Nesse brasileirão já foram 18 os técnicos demitidos e ainda não está completa a 18ª rodada. Uma média de um técnico por rodada.

Alguns times já tiveram três técnicos, incluindo interinos, o que siginifica um técnico a cada 6 jogos.

Mas o problema é ainda pior. De tanto que os times trocam de técnicos, já não há mais técnicos suficientes que alguns técnicos já estão retornando mais de uma vez ao mesmo time. Exemplos como Renato Gaúcho no Fluminense, que disse que iria brincar no Brasileirão do ano passado e acabou sendo rebaixado pelo Vasco após ser demitido pelo Flu, Vanderlei Luxemburgo que pela "milésima" vez vai comandar o Santos e o delegado Antônio Lopes que volta a comandar o Atlético-PR.

Esse é um motivo claro de que não adianta ficar trocando de técnico a cada duas derrotas pois o nível de técnicos capazes de fazer alguma diferença é muito baixo, sem contar que eles não largarão a estabilidade que tem em seus clubes para se arriscar a ficar sem emprego em algumas rodadas.

Em um campeonato tão disputado e tão difícil quanto o nosso, é fácil dizer que dos doze times que já trocarão de técnicos apenas dois ou três, se muito, chegarão a brigar pelo título.

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