Recentemente dois jogadores que fizeram certo sucesso na última temporada largaram o futebol brasileiro para se transferirem para duas "potências" de países "tradicionalíssimos".
Veja como essas aspas fazem a diferença. As potências de que falo são Dnipro Dnipropetrovski e Shandong Luneng e os países que cito são Ucrânia e China.
Giuliano, meia do Internacional que foi o craque da Libertadores, era considerado o 12º jogador da equipe gaúcha e já foi convocado para a seleção brasileira, aceita o desafio (suicida) de jogar na quarta força da Ucrânia. Financeiramente será ótimo para o Inter que vive da venda de um grande jogador por ano e arrecada com o meia, cerca de 22 milhões de reais e será ótimo para Giuliano também que poderá fazer seu pé de meia e viver tranquilo, mas esqueça a visibilidade, esqueça a chance de disputar uma vaga na seleção e esqueça a chance de evoluir no futebol europeu, tendo em vista que dos brasileiros que foram para países como a Ucrânia e em time até maiores que o Dnipro, não evoluíram futebolisticamente.
O outro jogador é Obina que depois de ser desprezado pelo Flamengo, se reabilitou no Palmeiras e ajudou o Atlético Mineiro a sair da zona de rebaixamento na última temporada. Obina, mesmo não sendo nenhum espetacular jogador, tinha seu potencial e tem capacidade para jogar em muito time grande aqui no Brasil ou algum time mediano de algum país europeu. E assim como Giuliano, a questão financeira parece ter pesado, pois futebolísticamente ninguém deseja jogar na China, por mais que seja o "Real Madrid chinês", como disse o anjo negro.
Jogadores como Giuliano e Obina fazem falta para o futebol brasileiro, ainda mais quando sabemos que vão para times tão inexpressivos. Mas o problema não é sair, mas sim para onde vão. Ir para times como esse é esquecer a glória que o futebol pode trazer.
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