Finalmente os favoritos tiraram o pé da lama e venceram na Copa América. O trio de ferro da América do Sul ainda não convenceu, mas pelo menos espantaram a zebra para avançar.
No jogo que abriu a terceira rodada, a Colômbia mostrou a mesma eficiência dos dois primeiros jogos e venceu a Bolívia com um pé na costa. Comandado por Falcão García que finalmente mostrou seu faro de artilheiro na competição os colombianos sobraram no jogoe conquistaram a primeira posição do grupo.
Destaque: Falcão García. O atacante do Porto finalmente balançou as redes na Copa América.
No outro jogo, Argentina e Costa Rica. Tons de dramaticidade no começo, afinal, se a vitória não viesse, a anfitriã do torneio estaria fora. E o sofrimento durou até o último minuto do primeiro tempo. Com um gol de Agüero, a Argentina respira aliviada. No segundo tempo, aí sim, los hermanos mostraram quem manda e não deram chances para a Costa Rica. Messi finalmente foi o que dele se esperava. Comandou o time do começo ao fim do jogo e foi premiado com um estádio inteiro o ovacionando.
Destaque: Messi. Mostrou aos compatriotas que ele pode ser o mesmo do Barcelona na seleção.
Seguindo a ordem dos jogos, vamos ao grupo C. Chile e Peru fizeram um jogo de reservas, afinal com os dois times já classificados, pouparam jogadores, principalmente aqueles que estavam pendurados com cartões amarelos. O jogo foi um tanto quanto monótono, porém disputado. A rivalidade entrou em campo, mas o único momento que a peleja pareceu ter importância para eles foi quando o clima esquentou após uma entrada dura em Sanchéz, Carmona, do Peru e Beausejour, do Chile se estranharam e foram tolamente expulsos. No fim do jogo o único gol, a favor do Chile deu a vitória e a primeira posição do grupo.
Destaque: Ta difícil, mas já que tem que escolher um, o destaque foi Chiroque. O peruano era o único com um pouco mais de vontade no jogo.
No outro jogo, Uruguai e México. O México encerrava sua turnê pela Argentina, pois foi a única coisa que eles fizeram e o Uruguai encarava o jogo como uma decisão. Logo aos 14 minutos o Uruguai abriu o placar. A tensão abaixou e o nível do jogo também. A celeste se retraiu, mas mesmo assim chegava. Pecava nas finalizações, é verdade. O México pouco fez. Mas assustou aos 42 minutos do segundo tempo. Rafa Marques marcou, mas o bandeirinha anulou, salvando a pele uruguaia.
Destaque: Suárez. O atacante uruguaio criou chances, mas na hora da finalização, Forlán desperdiçava.
Para encerrar, o grupo B. Venezuela e Paraguai fizeram, se não o melhor, o mais emocionante jogo do torneio até o momento. O 3 a 3, com um gol já no final do jogo, contando com a participação do goleiro Vega, deu o empate e a segunda posição do grupo para os surpreendentes venezuelanos.
Destaque: Vega. O baixinho goleiro foi pra área no final do jogo e deu a assistência para o gol de empate, marcado por Perozo.
No jogo do Brasil, para encerrar a primeira fase, só a vitória interessava. E finalmente ela veio. Não do jeito que esperávamos. O Equador deu sufoco, principalmente no fim do primeiro tempo. Neymar e Pato desencantaram, mas a principal mudança que surtiu efeito foi a entrada de Maicon no lugar de Daniel Alves, dando mais força no apoio pelas laterais. O Brasil só conseguiu respirar aliviado com o terceiro gol, que acabou com as esperanças equatorianas. O 4 a 2 mostrou que a seleção está viva, mas muito longe de convencer.
Destaque: Apesar de Pato, Neymar e Caicedo terem marcado dois gols cada, Maicon foi, indiscutivelmente, o melhor do jogo e recuperou sua vaga de titular.
Nas quartas de finais teremos os seguintes confrontos:
Colômbia x Peru
Jogo para dar ainda mais esperanças à torcida colombiana. Apesar da boa campanha o Peru não deve assustar.
Argentina x Uruguai
Vai sair faísca. Isso se não pegar fogo de vez. Grande rivalidade sulamericana que eliminará um dos favoritos.
Brasil x Paraguai
Apesar do jogo complicado na primeira fase, os erros devem ser superados pelo lado brasileiro. Será difícil, mas se tiver medo do Paraguai, que volte embora logo.
Chile x Venezuela
Os chilenos crêem no título inédito, ainda mais com as fracas campanhas de Brasil, Argentina e Uruguai. A Venezuela era o adversário ideal. Era. Com a campanha mais surpreendente é bom abrir o olho.
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