Confesso que no início da carreira, não botava muita fé no garoto Oscar, até então no São Paulo. Estreia precoce aos 17 anos, brigas entre clube e os infernais empresários fizeram o jogador trocar a capital paulistana pela capital gaúcha. A troca parece ter surtido efeito. Depois de quase um ano, regressado as categorias de base do colorado, Oscar foi inserido no grupo que deu vexame no Mundial de Clubes do ano passado.
O ano de 2011 chegou com os torcedores criando muita expectativa em cima do garoto prodígio. A chegada de Falcão, ídolo do colorado, ao comando do clube deu mais chances ao garoto que despontava. Com Oscar em campo o Inter foi um outro time e o jovem garoto fez crescer ainda mais o futebol do argentino D'Alessandro tudo porque Oscar, criado como meia-armador, aprender a exercer diversas funções em campo, até mesmo na marcação.
No Sulamericano, em janeiro, Oscar foi coadjuvante num grupo que tinha Neymar e Lucas, mas bastou as duas estrelas do escrete brasileiro não disputarem o Mundial da categoria para deixar a responsabilidade cair sobre os ombros de Phillippe Coutinho, Alan Patrick e Oscar. O ex-santista não foi bem e saiu do time ainda no primeiro jogo, o ex-vascaíno até começou bem mas se apequenou na competição, coube então a Oscar a comandar as ações do time brasileiro.
Ele armou, marcou, desarmou, fez de tudo. Comeu a bola. Na final foi premiado com três gols. Só faltou o prêmio de melhor jogador, ou pelo menos um dos.
Mano Menezes, técnico da seleção principal disse que usará alguns jogadores do sub-20 na seleção principal. Está aí a chance de Oscar, já que o que a seleção mais sente falta é um meia de transição, que leve a bola com qualidade dos volantes para os atacantes. Ganso era o cara para essa função, mas a tempos não vem jogando bem. Essa é a chance de Oscar. Mesmo não sendo convocado para o jogo contra Gana, certamente deverá ter chances nos amistosos contra a Argentina em setembro para mostrar que ele pode ser um grande jogador.
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