Arsenal alemão

Schaaf conta com os jovens para classificar para a Champions League

Desde a temporada passada a política de contratações do Werder Bremen tem se restringido à jovens valores e apostando nas categorias de base, semelhante ao que faz o Arsenal, na Inglaterra. Estou para dizer que Ekici, que veio do Nüremberg, foi a maior contratação do time verde, sendo que nem titular absoluto ele é.

Dinheiro não deve ser o problema, uma vez que os times da Bundesliga adotam por si só uma política de controle financeiro a fim de evitar problemas maiores com o Fair Play Financeiro que está para entrar no meio do futebol europeu. Então, a opção deve ser a escolha do treinador. Tal como o Arsenal, o Werder tem um treinador (Thomas Schaaf) que gosta de trabalhar com jovens.

E assim como o clube inglês, as contusões rondam o Weserstadion e obrigam Schaaf a usar grande parte do time B. Somente esse ano foram Sandro Wagner, Felix Kroos, Harthez, Trybull, Trinkhs, Thy e Füllkrug. Desses, Trybull foi o único que conseguiu se firmar na equipe. Há ainda as contratações de desconhecidos como o zagueiro Affolter, e os meias Ignjovski e Junuzovic que também se firmaram.

Tal como os gunners, parte da torcida tem certa antipatia pelas apostas do treinador, que ainda segue muito prestigiado e conta com um nome de peso no ataque que salva a lavoura em muitas rodadas. Se no Arsenal Van Persie é o salvador, no Bremen o cargo fica por conta de Pizarro, artilheiro peruano que está em sua quinta temporada no clube e já é o maior artilheiro não europeu em atividade na Bundesliga.

Dentre tantas semelhanças nada surpreende que ambos estão em situações semelhantes na tabela. Enquanto os ingleses estão na dura luta por uma vaga na Champions League, o Werder teve a chance de se aproximar do Schalke na luta pela maior competição européia, mas a derrota para o Nüremberg em casa fez o time começar a focar na Liga Europa.

O que os torcedores do Werder esperam é que o time não entre em uma fila de títulos tão grande quanto a dos ingleses.