Hodgson não deverá sorrir tanto durante a Euro
Difícil de acreditar mas o modelo de comando do futebol inglês (no que se refere a seleção nacional) está no mesmo patamar que a seleção brasileira. Porém, diferente do que muitos esperavam, a tradicional organização não está presente em ambos.
Que a CBF é a "casa da mãe Joana" todos sabiam, agora parece que a FA (Football Association) gostou do nosso modelo e passou a adotar. Depois de vexames, primeiro por ficar fora da Euro de 2008 e da fraca campanha no Mundial, se esperava um mínimo de padrão de jogo da equipe de Fábio Capello. Porém, após alguns atritos com a federação acabou saindo do comando a poucos meses da Eurocopa de 2012.
Depois de muito se especular, o escolhido para comandar a equipe foi Roy Rodgson, técnico muito contestado que só conseguiu fazer (poucas) campanhas boas em equipes de menor expressão. Pouco para quem tinha Capello e pretendia Harry Redknaap. Para ajudar (?), Gary Neville, ex-jogador do Manchester United será seu auxiliar, porém, o lateral não tem experiência nenhuma.
Na hora da convocação, inúmeras incoerências. Lembra alguém...
Nomes como Downing, Carrol, Milner e Defoe foram altamente criticados pelo que produziram durante a temporada. Por outro lado, Ferdinand ficou de fora. O veterano zagueiro foi preterido por seu companheiro de clube, Phil Jones, mas muito em função dos entreveros com Terry. Para ajudar, Rooney terá de cumprir dois jogos de suspensão.
E assim chega a seleção inglesa para a Euro, os sempre tão pomposos da terra da rainha, com um amontoado de (alguns) bons jogadores que não tem um comando e recheado de polêmicas, dentro e fora de campo. Na mais pura opinião, não passa nem da primeira fase, no grupo com Suécia, França e os anfitriões ucranianos.
Que em 2014 estejamos um pouco mais organizados...
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