11/06/2012

Fazendo história na Euro

Sheva escreveu seu nome na história da Euro

Alguns jogadores ficam marcados por jamais disputarem grandes competições como Copa do Mundo ou Eurocopa, tais como Ryan Giggs ou Jari Litmanen, tamanha é a fragilidade da seleções de seus respectivos países. Shevchenko já havia participado de uma Copa do Mundo, mas ainda faltava no currículo desse grande artilheiro havia a lacuna de uma Eurocopa. Para conseguir tal feito, precisou contar com a sorte da Ucrânia ser escolhida uma das sedes e ele ter conseguido superar as seguidas lesões para enfim disputar uma Euro, já no final de sua carreira.

Sheva terá na competição a sua última como profissional, já sabendo que não conseguiria jogar todos os jogos. Assim, ele teria ao menos dois jogos para tentar marcar seu nome na história da competição. Para a sorte de todos os adoradores de futebol e da história da Eurocopa já no primeiro ele conseguiu um feito histórico. 

Na primeira participação ucraniana na competição, Sheva e sua turma teriam pela frente a Suécia, de Ibrahimovic, seu sucessor no Milan. Os suecos vinham como um dos favoritos no grupo, a frente até da Inglaterra, enquanto a Ucrânia entrava simplesmente para evitar um vexame. Mas, a história dessa Eurocopa mostra que ser favorito não tem valido muito a pena. Tal como outras seleções renomadas, os suecos tiveram dificuldade de impor seu jogo e pouco fizeram. Mas logo no início do segundo tempo, Ibrahimovic mostrou seu senso de oportunismo e abriu o placar. 

Muitos já não esperavam nada de Shevcheko, afinalo camisa sete pouco havia feito, mas em dois lances usou todo seu faro de gol e posicionamento de artilheiro para virar o jogo. Os dois primeiros gols, os três primeiros pontos e a primeira vitória da Ucrânia saíram da cabeça de Sheva. Muito mais que isso, a emoção da torcida, um sentimento único de êxtase veio graças a Sheva, o grande craque desse país.

Mas, antes que Shevchenko fizesse história, França e Inglaterra fariam o que imaginávamos ser o melhor jogo da rodada. Porém, diferente do que queríamos, o jogo foi bem aquém do que esperávamos. Para não correr um risco de amargar uma vexatória eliminação, a Inglaterra entrou cautelosa mas ao mesmo tempo ofensiva. Por outro lado, a França não conseguia fazer o mesmo jogo dos últimos amistosos e pouco criava, mesmo jogando com Ribéry e Nasri. 

Em um cruzamento, Lescott abriu o placar para os ingleses em um belo cabeceio. Alou Diarra tentou empatar na mesma moeda, mas foi Nasri, num chute de fora da área, com certa colaboração de Hart que empatou. Mesmo com o segundo tempo mais movimentado, ambas seleções deixaram a desejar.

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