15/11/2011

Cuidado com os Diabos Vermelhos

Hazard tem a missão de conduzir a Bégica de volta à uma Copa do Mundo

Nesse feriado, aproveitei para ver e acompanhar alguns jogos, dentre amistosos e eliminatórias para a Eurocopa. Já tinha um texto (na cabeça) para fazer sobre o duelo Portugal v Bósnia, mas como não vi o jogo dos Tugas, decidi escrever sobre uma seleção que é pouco falada atualmente, mas que além de estar jogando bem, tem bons nomes que ainda darão muito o que falar.

Falo da seleção belga, que nessas datas Fifa, fez dois amistosos. Venceu a Romênia e, hoje, empatou com a França. Mesmo eliminada da Eurocopa do ano que vem, os belgas já visam a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, e para isso unem experiência e juventude para conseguir disputar um Mundial depois de 12 anos.

Para começar a armar o time, o técnico Georges Leeskens tem como goleiro o jovem Courtois, já citado nesse blog. O arqueiro que está emprestado ao Atlético de Madrid barrou outros dois jovens goleiros, Mignolet e Bailly. Mesmo sem chances nas eliminatórias, Courtois deve ser titular na campanha para a Copa-14.

Na zaga, entra a experiência. Jogando com quatro zagueiros, sem laterais, a defesa belga se forma sobre o capitão van Buyten, do Bayern e Vermaelen, do Arsenal. Ao lado deles, geralmente ficam Kompany, do Manchester City, mas que vez ou outra também joga de volante e Alderweireld, do Ajax. Lombaerts, do Zenit, é o reserva imediato para qualquer um deles.

No meio, o experiente Simons, do Nürenberg, faz as vezes de cão de guarda da zaga. Jogando normalmente com três meias, Witsel, do Benfica e Fellaini, do Everton são os jogadores que levam a bola até o ataque. Defour, do Porto e Mertens , do PSV são substitutos imediatos.

Um pouco mais a frente, Dembelé arma o jogo ao lado da grande estrela do time, Hazard. O jogador do Lille é a principal esperança belga para levar o time à Copa-14. Porém, em sua primeira competição oficial como destaque, fez apenas um gol nos oito jogos que participou. Ainda assim, tem lugar cativo no time.

O problema para os diabos vermelhos está na frente. O time carece de um matador no melhor estilo Sonk ou Mpenza, jogadores que brilharam (!?) no início dos anos 2000. No jogo contra a França, quem comandou o ataque foi Vossen, mas o jogador do Genk, mas ainda está longe de ser o atacante ideal. Diversos nomes passaram e ainda não agradaram ao treinador, como o brasileiro Igor de Camargo, Mirallas e até a grande promessa, Lukaku. Porém até agora, quem mais balançou as redes foi o desconhecido Ogunjimi, também do Genk. Se ninguém se firmar, o jovem Gianni Bruno, de apenas 20 anos, pode ficar com esse posto, já que é o artilheiro da seleção sub-21.

Entre tantas boas promessas, a Bélgica tem as Eliminatórias para 2014 como grande oportunidade. Mesmo caindo num grupo complicado, ao lado de Croácia, Sérvia, Escócia, Macedônia e Gales, não tem nenhuma potência pela frente. E pode ser também a última chance para os mais experientes do elenco disputarem uma competição de peso.

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