Um bom final de semana de futebol é isso, repleto de causos para se discutir durante vários dias. Para começar, o que causou mais impacto foi o envolvendo Suárez, atacante do Liverpool e Evra, lateral do Manchester. O jogo entre os dois maiores campeões ingleses ficou em segundo plano, isso por que, esse era o primeiro encontro do uruguaio com o francês, após o camisa sete do Liverpool ter ficado de fora de oito jogos após acusação com racismo, denunciada por Evra.
O tradicional cumprimento entre as equipes saiu da normalidade quando Suárez não quis cumprimentar o lateral. Evra, que não gostou da atitude, segurou o braço do uruguaio. De nada adiantou. Para ajudar a botar mais lenha, Ferdinand também não estendeu a mão ao jogador do Liverpool.
Após isso, choveram comentários apoiando ou reprovando a atitude. Embora muitos possam discordar, acho que faria o mesmo que Suárez, afinal, ele ficou sem jogar por quase cerca de um mês. Segundo a opinião dele, ele não foi racista. Ficou chateado e tudo mais.
Que fique claro, reprovo qualquer atitude racista, mas esse tipo de cumprimento é mera formalidade. Se valesse algo, porque tem jogos com tanta confusão?
A segunda polêmica ficou por conta de um comentário que ouvi enquanto via o jogo do Palmeiras. Um torcedor ao meu lado comenta o quão bom é Marcos Assunção e que ele só não vai para a seleção porque é velho demais. Oras, mas seleção não é para ir os melhores?
A máxima da seleção brasileira é sempre se preparar para o futuro e não pensar no presente. Mesmo "velho", Assunção poderia muito bem ajudar a seleção HOJE. Se ainda temos tempo para pensar na Copa do Mundo, estamos às vésperas de uma olimpíada. A bola parada do camisa 20 palmeirense poderia ser crucial no inédito título da seleção brasileira, sem falar que hoje não temos um volante que saiba bater tão bem na bola e com passes tão precisos.
Seria ruim apenas para os palmeirenses que ficariam quase dois meses sofrendo enquanto Marcos Assunção estaria ajudando os meninos do Brasil.
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