Mais uma tristeza aos torcedores culés. Depois de perder do
Real Madrid e ser eliminado pelo Chelsea na Liga dos Campeões, agora foi a vez
de ver, ou melhor, ouvir do presidente Sandro Rossel o fim de uma era, a melhor
era, do Barcelona sob o comando de Pep Guardiola que encerrará seu ciclo no
time blaugrana.
A saída do treinador apesar de um pouco inesperada, já que
Guardiola anunciava que pretendia fazer isso desde o ano passado, surpreendeu a
todos. Nem mesmo um cheque em branco ou o pedido de seus pupilos, como Messi,
Xavi, Piqué e Iniesta foram suficientes para manter o técnico em Barcelona.
Alegando um esgotamento mental, o treinador já não se via competente o
suficiente para fazer esse time encantar o mundo.
Pep trouxe de volta a alegria ao futebol. Contando com o
melhor do mundo ao seu lado, esse time ficou ainda mais espetacular. Criou-se
um modelo que hoje é espelhado por muitos. Apesar de alguns ficarem reticentes
após a eliminação ante o Chelsea, o futebol do toque de bola, de envolver o
adversário, de respeito e de consciência ficará marcado pela eternidade. Para
os que duvidavam que um treinador não poderia fazer um time jogar bola, eis o
exemplo.
A fim de manter o futebol vistoso e vitorioso, o novo
treinador não é ninguém dos nomes badalados como André Villas Boas ou Marcelo
Bielsa, mas sim Tito Vilanova, ex-auxiliar de Pep. Mais uma mostra de que
vaidade não é uma palavra muito usada pelos lados do Camp Nou. Tal como apostou
em Guardiola, Tito conta com o apoio do time para tentar manter a regularidade
do Barcelona.
Somente o tempo dirá como ele se sairá, mas para um time que
conta com tantos craques, é possível seguir a vitoriosa trajetória, pois, muito
mais que Guardiola, o Barcelona ainda é Barcelona. Quem gosta de futebol, deve
torcer para Vilanova fazer um bom trabalho, só assim continuaremos encantados
com o futebol.
À Guardiola, que ele consiga fazer algo parecido com o que
fez em Barcelona, em algum outro time. Se um time como o Barcelona já é bom e
legal de ver, dois seria ainda melhor.
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