Contusões acontecem, ainda mais no futebol. Azar ou violência do adversário, tudo faz parte do jogo. O curioso é a grande sequência de lesões dos atletas que vem da Europa para atuar no Brasil. O caso mais recente é de Wesley, ex-Werder Bremen, que veio ao Palmeiras depois de um tremendo imbróglio. Apenas em seu quarto jogo sofre uma lesão de ligamento de joelho que o deixará fora dos gramados por cerca de oito meses.
Mas ele não é único. Podemos listar uma infinidade de nomes que vieram da Europa ao Brasil, como Nilmar, Luís Fabiano, Alex, Adriano e por aí vai. A questão que começa a se fazer é o porque de tantas lesões desses estrangeiros.
Ainda não há nada concreto para crucificarmos os gringos por estragarem nossos atletas. A única possibilidade viável é o estilo de preparação e treinamento. Quando nossos franzinos jogadores saem da terra mãe para o velho continente, se transformam em pouco tempo em verdadeiros brutamontes, as vezes até mais do que eles suportam. Vejam o que aconteceu com Alexandre Pato, garoto prodígio por aqui, mas que não consegue se ver livre de lesões.
Além disso, os treinamentos são diferentes. Quando Felipão treinava o Chelsea, percebeu-se o rancor dos jogadores ao treinar massivamente ao invés do tradicional toque para os lados ou a roda de bobinho. Enquanto aqui, alguns times treinam até fundamentos.
Bom, se uma questão como essa nem os melhores médicos conseguem resolver, quem sou eu para julgar alguém. Mas as diferenças entre o tratamento de um jogador pode muito bem influenciar nesse monte de lesões que vemos dos jogadores que tanto aguardamos chegar da Europa para jogar no nosso time. Seria esse o padrão de qualidade da Europa?
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