08/06/2012

Começo em grande estilo

Tyton sai do banco, pega pênalti, salva a Polônia e se torna a primeira grande imagem da Euro-2012

Poucos imaginavam que o primeiro dia da Euro-2012 fosse tão bom. Também pudera, sem nenhuma grande seleção no grupo, poucos apostavam em grandes emoções, mas para aqueles que sabem o que significa uma Eurocopa, não tinha como imaginar coisa diferente.

Depois de tanta espera, Polônia e Grécia entraram em campo para começar a trilhar seus destinos na competição. O time da casa, cheio de expectativas, queria enfim fazer uma grande competição e tentar ser tão lembrado quanto o time de Lato e Boniek, que fez história entre as décadas de 70 e 80 com as terceiras colocações nos Mundiais de 1974 e 1982. Já a Grécia queria repetir a façanha de 2004, ano que conquistou o título europeu, estreando justamente contra o anfitrião, no caso, Portugal.

Porém, o primeiro tempo do time grego nem de longe lembrava aquela seleção campeã. Apáticos, o gregos foram dominados pelos poloneses que, embalados pela torcida conseguiram um gol logo cedo, com o artilheiro Lewandowski. Com rápidas jogadas, principalmente pelo flanco direito - onde saiu o gol - com a dupla Kuba e Piszczek, desnorteavam a defesa grega. Pela maneira que jogavam, tudo levava a crer que os polacos definiriam o duelo ainda no primeiro tempo e a situação  melhorou ainda mais quando Sokratis foi expulso - injustamente, é verdade.

Mas quem achava que os gregos estariam com tanta esperança no jogo quanto na melhora de sua economia, se enganou. A entrada de Salpingidis mudou o panorama do jogo. Com o rápido e experiente camisa 14, a Grécia chegou ao empate logo cedo e tomou conta do jogo. Pouco depois, o mesmo Salpingidis invade a área e é derrubado por Szczesny. No lance o goleiro do Arsenal é expulso e em seu lugar, Tyton entra e salva a pátria, defendendo o pênalti cobrado por Karagounis. Apesar de criar algumas chances, a Polônia sentiu o peso da estreia e a "quase derrota". Assim, o empate ficou de bom tamanho.

No jogo de fundo, Rússia e República Tcheca entravam em campo com a responsabilidade de vencer a alavancar a classificação. E desde início os russos se mostravam superiores. Antes mesmo que os tchecos dessem algum chute a gol, Dzagoev e Kerzhakov abriram boa vantagem para a Rússia. Com a "certeza" da vitória, os russos diminuíram o ritmo. E diminuíram tanto que os tchecos chegaram ao gol, no início do segundo tempo.

O gol animou e deu esperanças aos tchecos que se lançaram ao ataque. Quando parecia o gol de empate tcheco mais próximo do que o gol russo, Dzagoev, mais uma vez, dá alívio à torcida russa, que já estava louca com os inúmeros gols perdidos por Kerzhakov. Pouco depois, Pavlyuchenko deu números finais na conta e mostra o que quem presta um pouco de atenção no futebol europeu já previa, uma pífia campanha tcheca.

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