Krohn-Dehli mostrou que a Dinamarca será muito mais do que o saco de pancadas
Depois de um primeiro dia repleto de emoções, todos esperavam dois jogos ainda mais empolgantes, afinal, entravam em campo os time do chamado grupo da morte, simplesmente segundo e terceiro colocados do último mundial.
Porém, é aquela coisa. Apesar de ser o grupo da morte sempre tem uma seleção candidata a ser a lanterna devido a força dos adversários. Nesse caso, a seleção da vez era a Dinamarca. Candidata a saco de pancadas do grupo a Dinamarca teria que se desdobrar para enfrentar a Holanda, time cujo qual iniciou no Mundial de 2010, perdendo por 3 a 0.
Disposta a primeiro marcar para depois atacar, os dinamarqueses conseguiam anular algumas jogadas de Robben e contavam com a falta de pontaria de Van Persie. Em um dos raros momentos em que os daneses chegaram no campo de ataque, foram eficientes. Krohn-Dehli recebeu a bola livre de marcação, deixou Heitinga para trás e finalizou entre as pernas de Stekelenburg.
Sem acreditar, os holandeses esqueceram de seu futebol e abusaram dos lançamentos e das jogadas individuais, principalmente com Robben. Sólida, a Dinamarca não dava espaços e deixava ainda mais apreensivo a torcida laranja. Nem mesmo as alterações que deixaram a Holanda altamente ofensiva foram capazes de igualar o marcador.
De desacreditada à surpresa, a Dinamarca complicou seu rival e mostrou que o grupo da morte pode matar até os mais fortes.
Cautelosos após o tropeço holandês, a Alemanha entrou em campo contra Portugal, minutos depois. Mas, quem imaginava que os vice-campeões mundiais atropelariam os lusos, viu algo bem diferente. Quem deu as cartas no início do jogo foi Portugal, que marcava os alemães no campo de defesa e não deixavam Özil jogar. Sem qualidade, os alemães não atacaram, mas contaram com a sorte quando Pepe acertou o travessão e na sequência a bola pinga em cima da linha de gol.
O jogo não era nem de longe o que imaginávamos. Com poucas chances de gol, Portugal e Alemanha só chegariam à vitória em algum vacilo do adversário. E assim aconteceu. Quando Özil cruzou, a bola desviou em Miguel Veloso, enganou Pepe e Mário Gomez, livre, cabeceia ao gol. Portugal ainda tentou em um ou outro lance de desespero, mas parou na forte defesa alemã.
Apesar da vitória, a Alemanha viu que foi mais difícil do que esperava, mas a vitória garantiu um passo importantíssimo para a classificação.
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