27/06/2012

Pararam a Espanha, até os pênaltis


Espanha finalista da Eurocopa. O final do roteiro é o que todos praticamente esperavam embora o desenrolar da história foi mais difícil do que o esperado. Em nenhum momento do jogo a Espanha implantou sua enorme posse de bola. Portugal marcou o time espanhol no campo de defesa e obrigou os comandados por Vicente del Bosque a dar os inabituais chutões.

Apesar de ainda dominar o jogo, a Fúria jamais chegou com perigo ao gol de Rui Patrício. Pepe e Bruno Alves tomaram conta do ataque espanhol, dessa vez com Negredo no comando. No ataque luso, apesar do esforço, Hugo Almeida, pouco produziu. Ronaldo e Nani até tentavam mas pouco assustavam. O jogo decorria e as faltas aumentavam, deixando ainda mais nervosos os jogadores. Sem conseguir trocar passes, os espanhois pouco criavam. Nos 45 minutos finais, a seleção portuguesa assustou mais com as cobranças de falta, mas teve a chance de ouro já nos minutos finais com o craque camisa sete, mas o segundo melhor do mundo falhou.

Na prorrogação, quem dominou foi a Espanha e criou as melhores chances na cabeça de Iniesta e nos pés de Pedro, que entrou muito bem no jogo, apesar de ter entrado tardiamente, mas ambos sucumbiram ao bom goleiro Rui Patrício. Sem vencedor, a disputa se encaminhou para os pênaltis. Na marca dos onze metros, Xabi Alonso e João Moutinho falharam, mas os zagueiros de ambos garantiram, com excessão de Bruno Alves que parou na trave. Coube a Fábregas fazer o gol da classificação espanhola à final.

Sem encantar e dessa vez até pressionado os espanhois chegam novamente à disputa do título, mas dessa vez sem o favoritismo habitual. Tal como o Barcelona, o estilo de jogo da seleção vem sendo controlado pelos adversários e se o time não inovar, verá que seu domínio futebolístico estará acabando.

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