Duas modalidades que chegaram com pouquíssimas esperanças aos Jogos Olímpicos, deram esperanças durante, mas acabaram decepcionados. Mas a decepção é somente com o resultado pois o nível do basquete masculino e do handebol feminino cresceu muito de alguns anos para cá e ainda tem muito a crescer nos próximos anos, em especial para as Olimpíadas de 2016.
As meninas do handebol chegaram sem alarde, sob o comando de Morten Solbaken. A quase impecável campanha da primeira fase nos fez perceber a chance clara de medalha, o problema seria encarar a Noruega, atual campeã olímpica e mundial. Apesar de jogar como vencedoras no primeiro tempo, a situação pode ter assutado algumas jogadores que se perderam e viram a Noruega virar o jogo. Uma decepção para os brasileiros mas muito maior para as atletas que sabiam que o potencial de ao menos sair com uma medalha era grande.
Já nossos craques do basquete fizeram uma esplendorosa primeira fase, perdendo apenas um jogo para a Rússia, a segundos do fim, deram azar de enfrentar justo a Argentina nas quartas de finais, um eterno e ingrato rival. O time brasileiro até jogou bem, mas acabou eliminado com a mesma sensação do handebol, de que uma medalha era possível.
Apesar dos tropeços, foram duas modalidades que surpreenderam, e deram prazer ao torcedor que vibrava com cada jogada, apesar de as vezes não entender muito o que elas significavam. Além disso mostraram que se não brilharam em Londres, tem tudo para fazer festa, em casa, em 2016.
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