Como torcedor de futebol, você deve ter muitos ídolos e alguns certamente marcaram história em seu clube do coração. Mas, como é muito raro o jogador permanecer sua carreira toda no clube, a chance de ele jogar contra o time em que deixou tantas lembranças é enorme. Aí, o que você, torcedor, faz? Vaia ou aplaude? Xinga ou elogia? Agradece ou menospreza?
Os dilemas são grandes e cada um tem seus motivos, mas em certos casos, o que vemos é que o torcedor tem memória curta e esquece ídolos pelo simples fato de agora estar jogando contra tal time. O exemplo que veio a tona foi o de Juninho Pernambucano. O reizinho da colina, ídolo de Lyon e Vasco voltou à terras pernambucanas para enfrentar o Sport, seu time de criação.
Ao invés de reverenciar seu jogador, a torcida do leão foi hostil e até agressiva com o jogador, sucesso mundial. Por que aplaudir um ídolo se ele joga contra o time que eu gosto ou que ele começou, se destacou ou brilhou? Tô pouco me lixando se ele jogou aqui ou não. Como não joga, que se dane. É mais ou menos assim que o ALGUNS torcedores do Sport pensaram e agiram na última quarta-feira.
Sei que as vezes é difícil aplaudir um jogador que atua contra seu time, mas a história também conta. Por isso, tenho alguns ídolos de coração que jogaram em arquirrivais, mas que os reverencio. Uma coisa é certa, um ídolo será sempre um ídolo, mesmo com uns e outros não querendo. A história, ninguém apaga, azar de quem não sabe vê-la.
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