Não foi dessa vez que levamos o sonhado ouro olímpico. Mas
isso não significa que tudo está perdido. Pelo contrário a base da seleção que
buscará o hexacampeonato é essa, está encaminhada, trocando treinador ou não.
Porém, nem por isso devemos deixar de criticar o fraco desempenho da seleção, especialmente
na partida final. Muitos, além de criticar, acusaram falta de empenho do
jogador de futebol. Se houve algo do tipo, não há como saber, mas incentivo não
faltou afinal o prêmio por esse inédito título seria de aproximadamente 180 mil
reais para cada jogador. Para alguns torcedores, eles não mereciam nada, afinal
já ganham horrores jogando.
Se o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) não gastou o grande
montante com o futebol, o que fará? Antes que usem para supervalorizar as obras
para a Copa do Mundo, poderiam muito bem distribuir entre os brasileiros que
conseguiram qualquer tipo de medalha, mas que em sua grande parte não ganham
dez por cento do que ganha quase todos os jogadores de futebol.
Além de valorizar, um prêmio do tipo seria muito bem quisto
por uma Sarah Menezes, um Arthur Zanetti, uma Yane Marques, um Esquiva, um Yamaguchi
ou tantos outros que por algum detalhe ficaram sem medalha mas representaram
tão honrosamente o Brasil, apesar de não ter o mínimo de retorno financeiro e
nem sequer um local decente para treinar. Com o restante do dinheiro (sim,
ainda sobraria uma bela quantia), poderiam até investir nos novos talentos que
em breve farão história representando o Brasil.
Ainda não somos o país do vôlei como alguns diziam após a
vitória do vôlei feminino e pararam de dizer após a trágica derrota do vôlei
masculino e nem deixamos de ser o país do futebol. Somos apenas o país do
descaso com o atleta olímpico.
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