Mais dois classificados para as quartas de finais da Champions. Mas dessa vez ao invés de simplesmente comentar a rodada, é preciso analisar um ponto até certo ponto negativo. Depois de perder na Suíça, o Bayern tinha a missão de furar o ferrolho suíço. Não só furou como também deixou em ruínas. Com quatro gols de Mário Goméz, os bávaros golearam por 7 a 0, igualando a maior goleada da fase final da Liga dos Campeões, que foi feita pelo próprio Bayern, na temporada 2008-09, contra o Sporting. Duas goleadas em duas semanas (lembrando do jogo do Barcelona) com sete gols significa superioridade ampla ou fraqueza extrema dos times?
Ao menos quando não tem goleada, sobram emoções. Inter e Marseille proporcionaram isso, mas resolveram deixá-las para o final. Após um fraco primeiro tempo, com poucas chances, as esperadas emoções também não apareceram no segundo tempo, mas a disposição sobrou, principalmente por parte da Inter.
Brandão fez o gol da classificação marsellesa
O zero a zero eliminava os nerazzurri e as tensões começavam a se aflorar, até Milito por o estádio à baixo. Um gol que levava ao menos o jogo para os pênaltis. Porém, nos instantes finais, uma desatenção de Lúcio deixou Brandão para empatar e dar a classificação aos franceses. Antes que o jogo acabasse, Pazzini sofreu pênalti que ele mesmo cobrou e deu a vitória aos italianos. Mas o único que sentiu o pênalti foi o goleiro Mandanda que no lance acabou expulso e está fora do primeiro jogo das quartas de finais.
Mario Goméz quase igualou Messi
Voltando ao jogo do Bayern, os bávaros utilizaram a mesmo estratégia do jogo do final de semana quando goleou o Hoffenheim por 7 a 1, de pressionar desde o começo. E logo deu resultado. Aos dez minutos Robben abriu o marcador. Quando o Basel parecia se acertar, Müller azedou o chocolate suíço. Nem mesmo as bosa defesas de Sommer impediram do Bayern ampliar o marcador no primeiro tempo, com Mário Goméz.
O Basel precisava de dois gols no segundo tempo, mas mal o jogo voltou e o time de Munique desembestou a marcar. Foram mais quatro que sacramentaram a derrota dos suíços.
Os suíços que tinham tudo para se decepcionar devem é ficar orgulhoso do time que chegou ao mata-mata depois de deixar pra trás o gigante Manchester United, colocando à prova a estratégia do presidente da Uefa, Michel Platini, ao dar mais chances aos pequenos. Mas, as goleadas que antes eram quase todas nas fases de grupos, agora chegam ao playoff. Sinal da disparidade dos gigantes ou fraqueza dos pequenos? Eu aposto na segunda opção. Agora, fica a pergunta se o torcedor prefere ver goleadas estrondosas ou partidas tensas e acirradas. Deixe sua opinião na enquete.
Ahh...e se a zebra não passeou hoje, te cuida Madrid.
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