Zagallo ao ver o lance do segundo pênalti a favor do Barcelona deve ter soltado sua célebre frase: "É estranho, é estranho". E não foi só ele. O lance ainda vai dar o que falar, principalmente pelos milanistas e, por que não, madridistas. Inquestionável é que o Barcelona foi melhor no jogo, mas naquele momento, o pênalti provavelmente foi a salvação da lavoura de Pep Guardiola.
Depois do complicado jogo, tem que comemorar.
Seus comandados foram infinitamente melhores que na partida de ida. Mais incisivo, Messi desperdiçara duas boas chances antes mesmo dos dez primeiro minutos. Minutos depois, o endiabrado argentino rouba a bola após vacilo de Mexès, avança e ao invés de chutar, passa para Iniesta. Porém, nem só de talento vive o argentino. A sorte também o acompanha. Na bola perdida por Iniesta, Antonini não consegue afastar e estabanado, derruba o camisa 10 do Barcelona. Não deu outra, gol do Barcelona.
O Milan, em sua única chance, não desperdiçou. Coube à Nocerino ser o autor do gol que classificaria. Classificaria... Isso porque, já no final do primeiro tempo, Nesta segura Busquets, mas isso antes da cobrança de escanteio. Quando Iniesta alçou a bola na área, o volante catalão fez um carnaval e conseguiu enrolar o já enrolado árbitro Bjorn Kuipers que caiu na onda e marcou o controverso pênalti. Messi, mais uma vez não perdoou.
O segundo tempo serviu para apenas três situações: Sacramentar a vitória blaugrana com o gol de Iniesta já no começo do segundo tempo; Mostrar que faltava ao Milan um pouco mais de talento para ter chances ante o Barcelona e dar a faixa de capitão da Seleção de Vidro à Alexandre Pato. O brasileiro que não jogou nem 10 minutos saiu machucado, mesmo após uma semana nos Estados Unidos.
Olic ofuscou Ribéry com seus dois gols.
À alguns quilômetros de Barcelona, no palco da final da Champions League, o Bayern não teve tanto trabalho quanto a equipe catalã. Com vantagem no confronto, após a vitória no jogo de ida, em Marseille, o time até se deu ao luxo de descansar Robben e Mario Goméz. E eles não fizeram falta. Ribéry compensou a ausência de ambos, quase que sozinho. Tá certo que Olic deu uma forcinha, já que foi autor dos dois gols que sacramentaram a classificação bávara, mas ambos tiveram participação do francês. Agora, o Bayern terá uma verdadeira missão ao encarar o "classificado" Real Madrid.


Nenhum comentário:
Postar um comentário