Seleção de vidro

Valdívia se lesionou na quarta-feira e a confirmação veio na quinta. Até aí nenhuma novidade, mas depois que vi a notícia, me motivou a escrever esse post. Escalei uma seleção repleta de jogadores chinelinhos, daqueles que ou por força própria ou por simples infelicidade passaram boa parte de suas carreiras no departamento médico. 

Os critérios foram os seguintes: 

 - Estar jogando ou aposentado à menos de três anos;

 - Ter tido ao menos três lesões nos últimos três anos, independente do grau;

 - Jogar ou ter jogado em uma seleção nacional;

 - Não há esquema definido, mas deve haver um mínimo de coerência.

Armei o time num ofensivo 4-2-4 e surgiu os seguintes jogadores:

Goleiro: Marcos (Palmeiras)

Nem precisa falar o porquê. Apesar de Rogério Ceni estar querendo assumir o posto, Marcão poderia ter brilhado muito mais se não fosse suas lesões.

Defensores: Cicinho (Roma), Nesta (Milan), King (Tottenham) e Pander (Hannover)

O lateral ex-São Paulo tinha tudo para ser um grande jogador, mas a partir de sua ida para a Europa, não parou de se lesionar. Nem mesmo uma volta ao São Paulo resolveu a situação. Os beques centrais são frequentadores assíduos dos DM. O italiano só não chegou aos pés de Maldini e Costacurta por seus problemas crônicos nas costas e o inglês já chegou a perder uma Copa do Mundo por conta de lesão, mas além disso, tem problemas crônicos também que o impedem de atuar por três jogos consecutivos. 

Já o alemão Pander, era uma grande promessa em sua época de Schalke, mas não saia da companhia dos médicos, que o impossibilitaram de atuar na Copa do Mundo de 2010. Depois que chegou ao Hannover, suas lesões diminuíram de frequência e gravidade.

Meias: Hargreaves (Manchester City) e Maldonado (Flamengo)

Dois meias que quase penduraram as chuteiras devido à tantas lesões. Enquanto o inglês tenta um recomeço de carreira no Manchester City, o chileno ainda aguenta, não sei como, uma vaga no time do Flamengo.

Atacantes: Robben (Bayern), Owen (Manchester United), Nilmar (Villarreal) e Pato (Milan)

Dos quatro atacantes, Pato é o mais novo, mas já acumula inúmeras lesões que são uma dor de cabeça para o Milan. O outro brasileiro, de tão franzino, sempre foi alvo de lesões. Dos gringos, Robben sempre foi apelidado de canelinha de vidro e Owen é um caso a parte. Lesões sérias se acumularam em sua carreira e uma carreira que tinha tudo para ser brilhante, acabou ofuscada.

No banco: Valdívia (Palmeiras), Roger (Cruzeiro) e Pedrinho (Olaria, ex-Vasco)

Nomes inquestionáveis no banco, inclusive do palmeirense, que deu origem ao post. E olha que tem gente que parece louco pra entrar para esse time.

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