É duro, é difícil, é sofrido, mas a realidade é essa,
torcedor palmeirense. A segunda divisão fica mais próxima a cada dia. Apesar de
manter viva a esperança que sempre tivemos, não tem como não condizer com a
realidade. Mas, claro que jamais desistirei. Até mesmo depois que (toc, toc,
toc) o inferno chegar, não aceitarei e verei esse time, hoje impotente, até os
últimos segundos do jogo contra o Santos, na última rodada.
Mas, mesmo sendo sofrível, temos que acolher as palavras que
nosso “São Marcos” disse. Estamos apenas colhendo o que plantamos. Com exceção
de 2008 (que nem era um time tão bom) não tivemos um time decente desde 2003, o
ano do nosso ressurgimento. Foram administrações pífias seguidas, mas maquiadas
por algumas razoáveis campanhas.
Felipão chegou com a missão de por o time nos eixos, mas
acabou fazendo até mais, explicitando alguns “podres” dos interiores do
Palestra Itália. Mas, acabou que ficou tudo sem melhoras, tanto dentro quanto
fora das quatro linhas. A sujeira, ao invés de ser varrida, apenas se espalhou.
Vencemos a Copa do Brasil? Sim, vencemos e com os maiores
méritos, porque devo confessar que se perdêssemos de pouco para o Grêmio já
ficaria feliz. Mas conseguimos mais, somo mais e mostramos que sempre há um
gigante vencedor adormecido. Porém, o longo período sem títulos nos empolgou
demais.
Acreditamos que sendo o melhor do Brasil, sairíamos quando quiséssemos do
Z4. Não. Passou, uma, duas, cinco, dez e ainda estamos lá. Hora com pouca, hora
com menos chances ainda de sair.
Como já disse, serei o último a desistir de sonhar e
acreditar. Mas, aceitando os fatos, a nação palmeirense estará tanto em Lima,
Assunção ou Buenos Aires, sonhando com mais uma Libertadores quanto em Joinville,
Natal ou Arapiraca na esperança de um novo ressurgimento e na ciência que mesmo
na briga pelo maior título do continente, deveremos nos preocupar mais com a
segunda divisão do que com a Libertadores, afinal o que está em jogo será não o
fato de sermos os melhores da América, mas sim a honra palmeirense.
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