Assim pode ser resumido o sentimento dos jogadores líbios,
que disputam a Copa do Mundo de Futsal. Você pode até estar pensando como eu
digo isso de um time que leva de 13 a 0, certo? Pois é, mas são esses mesmos
jogadores que podem ter sido “atropelados” em quadra, jamais deixaram de amar o
esporte que praticam, afinal entram em quadra com o sonho de um dia realmente
viverem do futsal.
Quando se trata de Copa do Mundo todos acham que o maior do
profissionalismo está lá. Claro que há, mas há também muito suor e muita garra.
E o grande exemplo são os líbios, que vem para a competição como o único time
completamente amador.
Jogar na seleção é um
hobby para quem tem outro emprego para sobreviver e em seu tempo livre, deixam
famílias de lado para seguir o sonho, representar o país, fazendo até mais do
que podem. Coitados, como esperar algo mais de um time que treina apenas a
noite, isso quando treina, enfrentando uma das melhores seleções do mundo?
Por isso digo que mesmo com a derrota, nos vestiários,
apesar da decepção, eles devem estar vivendo os melhores dias de suas vidas, ao
lado de atletas em quem se inspiram e de quem possam ter conseguido uma camisa,
uma foto ou um simples aperto de mão. Só de terem conseguido o feito de estar
entre os melhores, já mostra toda garra da equipe, apesar das deficiências
técnicas.
A classificação já está fora de cogitação, mas poder
representar uma nação de tantas dificuldades e ao mesmo tempo estar preocupado
com o emprego que os espera na volta, já simboliza como esses atletas de um
país que mal tem quadras para treinar sua seleção, jogam por amor a camisa e
com sorriso no rosto, independente do resultado.
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