A seleção alemã da Copa do Mundo de 2006 marcou o início da geração atual. Apoiados pelos torcedores que acolheram a Nationalelf, o time de Podolski, Klose, Ballack e companhia fizeram uma campanha sensacional, empolgando a todos com o futebol envolvente mas que sucumbiu à Itália na semifinal. Nesse time, além de jovens como o próprio Podolski, revelação alemã no mundial, Schweinsteiger, começando a se destacar e uma grande promessa, David Odonkor.
Depois de despontar no Borussia Dortmund, o jogador que atua como uma avante bem aberto, totalmente diferente do que se vê no futebol alemão, conquistou uma vaga entre os 23 que disputaram a Copa do Mundo. Por viver uma grande crise na época, qualquer dinheiro era um sonho para o time amarelo e assim, ao final da competição, Odonkor foi para o Betis, que na época vivia tempos de fartura e estava entre os melhores times da Espanha.
Em cinco anos no clube andaluz, três graves lesões comprometeram seu futuro até mesmo como um jogador de alto nível que prometia ser. Após uma frustante negociação com o Rangers, acertou o retorno à terra natal para jogar no modesto Alemannia Aachen, da segunda divisão local. Rebaixado para a terceira divisão com o time de Aachen, restou a Odonkor tentar um reencontro aos bons tempos de futebol no modesto Hoverla, da Ucrânia. Recém promovido e brigando para permanecer na elite, o time ucraniano pode ser a última chance para que o alemão possa brilhar e sonhar com algo mais para um jogador que tinha tudo para defender grandes times da Bundesliga.
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