Logo cedo vejo a seguinte notícia no site do Lance!:
"A Traffic passa por restruturação. As áreas ligadas a jogadores, como seus quatro clubes no Brasil e fora, e os fundos de investimento em atletas, estão sofrendo retração, com demissões de funcionários – como o ex-zagueiro Dario Pereyra. Outras áreas, como as ligadas à Copa de 2014, estão em expansão."
Isso faz chegarmos a algumas conclusões. A Traffic investiu em muitos jogadores nos últimos anos. Muitos deles eram promessas. Algumas vingaram, mas a grande maioria não. Tome por exemplo Lulinha, jogador do Bahia, que na época do Corinthians chegou a valer R$ 50 milhões. A Traffic o comprou mas não obteve lucro. Pelo contrário, Lulinha virou um jogador qualquer. Sem contar as milhares de fatias de jogadores que tem espalhadas pelo Brasil.
Há também o Desportivo Brasil, clube montado em Porto Feliz, interior de São Paulo, para registrar os jogadores comprados pela empresa de J. Hawilla e também um centro de excelência para jovens talentos do futebol. Esse até parecia ser um negócio rentável, pois haviam bons atletas por lá. Tive a oportunidade de conhecer de perto o [excelente] centro de treinamento e segundo os planejamentos, pretendem abrigar alguma seleção na Copa de 2014. Pela qualidade, é possível.
Mas, a ideia de gastar com jogadores em busca de um gigantesco lucro parece ter ido por água abaixo e agora a Traffic quer focar "em outras áreas para a Copa de 2014 que estão em expansão". Óbvio que se trata da parte comercial, foco da empresa desde que surgiu e onde ela se sai muito bem.
Para o bem do futebol brasileiro, a Traffic pode estar, mesmo que brevemente, cogitando em refutar a ideia de ser "dona" dos jogadores.
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