Desde que me conheço por gente, nunca vi um americano brilhar no futebol. Talvez Donovan, talvez McBride, talvez Howard ou Keller, como goleiros, mas nada muito expressivo. Porém, em 2003, um garoto naturalizado ganês surgiu como “Pelé norte americano”. Até ai, nada de mais, afinal, quantos novos Messis não surgem na Argentina ou quantos novos Robinhos e Ronaldo surgem no Brasil a cada ano?
O diferencial desse garoto é que ele começou a jogar como profissional com apenas 14 anos. Freddy Adu, sempre se destacou na High School e em 2004 assinou um contrato com o DC United, tornando-se o jogador mais novo a atuar profissionalmente nos Estados Unidos. Com 16 anos, Adu passou por um período de treinamentos no Manchester United, chegando a treinar com a equipe de reservas, mas por ser menos de idade, não poderia ser registrado como jogador na terra da Rainha.
Mas a Europa ainda seria o destino do futuro craque. Em 2007, após rápida passagem pelo Real Salt Lake, ele chegou ao Benfica, já sem toda a pompa que tinha antes. No time lisboeta, Adu até teve um bom aproveitamento, mas logo foi emprestado. Primeiro foi para o Monaco, depois para o Belenense e em seguida Aris Tessalônica e Rizespor, da segunda divisão da Turquia.
Nem mesmo na seleção Adu se firmou. Após sua primeira convocação, com 17 anos, Adu disputou apenas 15 partidas na seleção nacional e hoje nem é lembrado mais.
Após quatro anos rodando a Europa, sem ter uma sequência de ao menos dez jogos por temporada, Adu retorna à terra natal ainda jovem. Com apenas 22 anos, o “gato”, apelido que recebeu, espera poder brilhar o se tornar a estrela que elevaria o patamar do futebol norte americano.
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