Quando se fala o nome Basílio, a torcida corintiana vai ao delírio, afinal ele foi quem marcou o gol, contra a Ponte Preta na final do Paulistão de 1977 que tirou o Corinthians da fila de 23 anos sem títulos. Mesmo quem não torce pelo alvinegro, sabe quem é Basílio.
Agora, se você for para Itu ou Marília, pequenas cidades no interior de São Paulo e perguntar sobre Basílio, a resposta que você terá será um tanto curiosa. Para eles, o nome Basílio não representa o ex-corintiano, mas sim o careca e veloz jogador que passou, entre tantos times, por Palmeiras e Santos.
Basílio começou no interior de São Paulo, no XV de Jaú em 1993, mas só foi ganhar espaço no cenário nacional quando foi defender o Coritiba, em 1996. Após uma passagem pelo Japão, ele retorna ao Coxa para em 2000 acertar com o Palmeiras. No alviverde, Basílio não encontrou o time vencedor da América, um ano antes. Pelo contrário. Após a crise com a Parmalat, o time palestrino precisou se reformular e usou a formula do bom (!?) e barato utilizada pelo então presidente Mustafá câncer Contursi. Mesmo com um time modesto, Basílio conseguiu vencer dois títulos com o Palmeiras e chegou a uma final de Libertadores, perdendo para o Boca Juniors.
Mesmo com certo destaque na capital paulista, Basílio acabou chegando no Ituano. Mesmo ficando apenas seis meses na cidade onde tudo é grande, Basílio entrou para a história do time ao vencer o Paulistão de 2002. O pouco tempo na cidade, rendeu um carinho enorme com o jogador. A cada paulistão que chegava, o nome de Basílio era sempre esperado.
Depois do Ituano, Basílio foi para Ponte Preta e depois Grêmio até acabar voltando para o interior de São Paulo, dessa vez no Marília. A boa passagem pelo time azul celeste lhe rendeu a chance de jogar no Santos. Na baixada santista, venceu o campeonato brasileiro de 2004. Foram dois anos na Vila Belmiro até retornar ao Japão.
Em 2007 voltou para o Brasil e para o Marília. Mesmo com seus 35 anos, Basílio teve um novo convite do Santos, mas preferiu recusar com receio de não conseguir repetir as boas atuações de outrora.
Vovô Basílio, como ficou conhecido no fim de carreira, ainda passou por Itumbiara, Ipatinga e Barueri antes de voltar para Marília e encerrar a carreira, em 2010. Mesmo sem jogar mais, Basílio deixa saudades pelo interior de São Paulo e por que não, no Santos e no Palmeiras também.
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