Não tem reação mais espontânea do que o choro, ainda mais
quando falamos de Olimpíadas. Uns choram de emoção, outros por comoção e outros
por decepção. Choramos emocionados com o espetáculo da abertura, choramos com o
ouro de Sarah Menezes, choramos com a decepção da sul-coreana, eliminada na
esgrima e com a brasileira Rafaela Silva, eliminada no judô. Uma manifestação
que brota do mais espontâneo, seja para quem está competindo ou para quem está assistindo.
Podemos ver esporte o ano inteiro, mas nada mais importante
do que os Jogos Olímpicos, a realização pessoal e profissional de um atleta. Só
quem está competindo sabe o quanto é dura e sofrida a derrota e o quão feliz é
a vitória, o sentimento de ver o brilho da medalha, resplandecendo no peito.
Apesar do choro, uma vitória não tem aquele sabor amargo da
derrota. Depois de anos trabalhando duro, chegar a uma competição tão
importante e saber que saiu sem dar seu máximo, sem poder colocar em prática
todos os ensinamentos é duro, é difícil. Impossível não chorar.
O choro é uma das reações que mais cativam o público, ainda
mais sabendo que essas lágrimas são de uma espontaneidade tremenda, fazendo-nos
chorar juntos com os – agora – heróis ou vilões olímpicos.
Por mais alegre que sejam os jogos, não há como não se emocionar.
Choramos desde os primórdios e vamos continuar chorando, por tristezas e
alegrias. Dentro de alguns dias, vamos chorar com o final dos jogos, aguardando
ansiosamente o começo dos próximos, para novamente se emocionar com esse
espetáculo do esporte.
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