31/07/2012

Choro olímpico



Não tem reação mais espontânea do que o choro, ainda mais quando falamos de Olimpíadas. Uns choram de emoção, outros por comoção e outros por decepção. Choramos emocionados com o espetáculo da abertura, choramos com o ouro de Sarah Menezes, choramos com a decepção da sul-coreana, eliminada na esgrima e com a brasileira Rafaela Silva, eliminada no judô. Uma manifestação que brota do mais espontâneo, seja para quem está competindo ou para quem está assistindo.

Podemos ver esporte o ano inteiro, mas nada mais importante do que os Jogos Olímpicos, a realização pessoal e profissional de um atleta. Só quem está competindo sabe o quanto é dura e sofrida a derrota e o quão feliz é a vitória, o sentimento de ver o brilho da medalha, resplandecendo no peito.

Apesar do choro, uma vitória não tem aquele sabor amargo da derrota. Depois de anos trabalhando duro, chegar a uma competição tão importante e saber que saiu sem dar seu máximo, sem poder colocar em prática todos os ensinamentos é duro, é difícil. Impossível não chorar.

O choro é uma das reações que mais cativam o público, ainda mais sabendo que essas lágrimas são de uma espontaneidade tremenda, fazendo-nos chorar juntos com os – agora – heróis ou vilões olímpicos.

Por mais alegre que sejam os jogos, não há como não se emocionar. Choramos desde os primórdios e vamos continuar chorando, por tristezas e alegrias. Dentro de alguns dias, vamos chorar com o final dos jogos, aguardando ansiosamente o começo dos próximos, para novamente se emocionar com esse espetáculo do esporte.

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