22/07/2012

Ídolo como jogador. Mas e como jogador?


Fernandão não é o maior ídolo da história do Internacional, longe disso, mas com certeza está no "hall da fama" do torcedor colorado. Suas conquistas, em especial a da Libertadores e a do Mundial de Clubes. deixaram o avante como grande personagem da história recente colorada. 

Desde a última sexta-feira ele ganhou o posto de treinador do Inter, após a demissão de Dorival Júnior. Apesar de estrear com uma vitória sobre o Atlético-GO, todos sabem que a vida dele no Inter, ao menos como treinador, acabará. Esperamos que demore o máximo possível, mas quando os resultados não vierem, seu lugar como ídolo nem será lembrado, tal como fizeram com Falcão, um ídolo maior que Fernandão. 

Nessa entramos em um dilema. Ter ou não ter um grande nome de seu time como treinador, uma função tão menosprezada por aqui? 

Eu como palmeirense tenho apenas uma certeza. Não quero ver Marcos, o grande ídolo ao lado (ou até a frente) de Ademir da Guia para o Palmeiras como treinador, tamanho o carinho que os palmeirenses tem com ele e tamanha a falta de consciência que os diretores tem. Por outro lado, gostaria de ver Evair ou Arce. Apesar de ídolos, uma demissão seria menos dolorida para eles e para a torcida do que, por exemplo, com Marcos.

Um ídolo sabe como tudo funciona no clube, sabe o que esperar da torcida. Rogério Ceni, por exemplo, dificilmente seria rejeitado pelo torcedor são-paulino. Mas uma demissão dói. E pode abrir um machucado difícil de cicatrizar.

E você, gostaria de ver um dos grandes ídolos de seu clube como treinador?

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