23/07/2012

O fim da síndrome de cavalo paraguaio


O único título brasileiro do Atlético Mineiro foi em 1971. Desde o acontecido, o Galo teve muitos times bons, mas incapazes de levantar mais uma taça. Mas, na última década, o glorioso Atlético Mineiro foi motivo de gozação. Os times eram fracos e quando conseguiam subir, ficavam pouco tempo no topo, tal como em 2009. A alcunha de cavalo paraguaio aos mineiros era inevitável. Para acabar com a fase sem títulos, a diretoria atleticana apostou em Cuca, um dos técnicos que mais ficam no "quase".

Porém, Cuca e o Atlético vem mostrando que não são tão ruins. O time lidera o Brasileirão, com a melhor campanha dos pontos corridos até o momento. O time se reforçou com Ronaldinho Gaúcho, Victor, Jô, além de contar com os jovens Bernard, Felipe Soutto e Marcos Rocha. Bem montado, o time passou de um mero adversário para temido. Venceu grandes times e convenceu na maioria dos jogos. Atletas controversos passaram a render até mais que o esperado e Cuca mostrando que além de montar bons times, sabe mantê-los no topo.

A aposta da diretoria atleticana foi de risco. Gastando até mais do que pode, nem se cogita um outro fracasso. Caso aconteça, uma debandada pode acontecer nos lados da cidade do galo.

Ainda assim, sabendo do nível da concorrência, o Atlético se consolidou como um dos principais postulantes ao título. Cuca soube montar o time, dando liberdade para Ronaldinho Gaúcho, fazendo Bernard florescer seu melhor futebol, com dois experientes na zaga (Victor e Réver), Jô marcando gols e jogadores, além de Pierre como um cão de guarda na frente da defesa.

Cuca não é mal treinador, mas todos são reticentes em relação a ele. Somente um título como o do Brasileirão para tirá-lo de vez da síndrome de cavalo paraguaio.

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