15/07/2012

Jogadores e jogadores

Diego recusou as cifras árabes para apostar em seu bom momento no Vasco.

A moda hoje é ir jogar no futebol das "Arábias". Seja no Catar, Emirados Árabes, Arábia Saudita ou mais algum dessa região, não importa. Hoje eles são o paraíso financeiro, junto com a China, dos jogadores de futebol. Se há alguns anos eram só os que estavam em fim de carreira, hoje até algumas promessas e jogadores ainda com mercado rumam para esses países.

Nilmar foi o último grande exemplo. Ele deixou o Villarreal, recém rebaixado à segunda divisão espanhola. Ele se juntará à Rodrigo Tabata e Afonso Alves, em um contrato milionário de quatro anos. Mesmo sabendo do interesse do Inter, que lhe pagaria uma bela quantia também, preferiu um salário maior à voltar para seu "time de coração" e ficar mais perto de uma volta à seleção brasileira.

Por outro lado, Diego Souza, do Vasco, recusou ir jogar "nas arábias" para ficar no clube cruzmaltino. Mesmo sabendo que uma chance na seleção é pouco provável, ele aceitou o planejamento vascaíno, e confiou em seu bom momento e o bom momento que vive o futebol nacional para dar sequência em sua carreira em terras tupiniquins.

São dois jogadores diferentes, patamares diferentes, tanto futebolística quanto financeiramente e que tiveram decisões diferentes. Longe de julgar alguém, mas se tinha alguém que poderia ir "às arábias" seria Diego Souza, muito menos conhecido no mundo da bola. Já Nilmar, além de mercado nos grandes times europeus também teria vaga facilmente no Brasil, mas resolveu sair por um salário extraordinário. Talvez ciente de sua situação física, o ex-atacante colorado apostou suas fichas em fazer seu "pé de meia" antes de parar. 

Apesar de aceitar a decisão de ambos, vemos as escolhas de cada um. Enquanto um aposta no bom momento que vive em seu clube, outro prefere o dinheiro à jogar em alto nível.

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