15/08/2012

O peso da camisa


Quem algum dia sonhou ser jogador de futebol já deve ter se imaginado jogando com a camisa da seleção brasileira. Jogar com a amarelinha pode ser um tanto quanto difícil para alguns, afinal o "peso" dela é enorme, tamanha a representatividade. Agora, ver jogador reclamar do peso da camisa, alegando que algumas gramas a mais interferiria no rendimento é um tanto quanto inaceitável.

O jogo frente a Suécia, em Estocolmo foi, muito além do amistoso. Foi a reedição da final da Copa do Mundo de 1958, na qual o Brasil encantou o planeta e a última partida do Estádio Rasunda. Para o confronto, a CBF produziu uma réplica da camisa da final que seriam usadas pelos jogadores no duelo. Mas, elas só serviram para entrar em campo, pois logo após, a foto de apresentação, eles a retiraram.

Uma camisa das mais belas da seleção brasileira, mas que não agradou os jogadores, pois eram pesadas demais. Logicamente que, por ser uma réplica, o material não é tão especial quanto o tradicional, mas falar que por ser de pano a camisa ia pesar é um tanto quanto... canalhice.

Por favor, jogar com a camisa da seleção é uma honra, mesmo que ela seja imaginária, pirata, réplica, original ou de pano. O que deve ter pesado foi a final olímpica que o Brasil não jogou nem metade do que tinha feito nos jogos anteriores. Aí sim eles sentiram o peso.

Já que foi produzida especialmente para o jogo, onde está a autoridade da CBF de obrigar os jogadores a usá-la? Agora vem com esse papo de que não tinha o número na parte frontal da camisa. Parem com isso! Quando o cara se garante, camisa nenhuma pesa.

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