Nascido na geração de Platini e despontando para o futebol quando Zidane brilhava, Sinama Pongolle tinha um futuro promissor. Considerado o melhor jogador do campeonato europeu sub-16, em 2000, saiu do interior da França direto para o Liverpool, junto com seu primo, Le Tallec, da mesma idade. Por ser jovens demais, ambos ficaram mais dois anos em sua terra natal para jogar pelo Le Havre e ajudar o time a voltar à primeira divisão.
Em 2003, o sonho de atuar na Premier League se realizava. Mas, com exceção de um ou outro jogo de destaque, Sinama pouco ajudou os Reds. Depois de três anos vestindo vermelho, foi emprestado ao Blackburn.
Depois de encerrar seu vínculo com o time inglês e sem proposta de renovação, Pongolle foi tentar a sorte na Espanha. No Recreativo Huelva, recém promovido à primeira divisão. Nos dois anos que ficou no clube azul e branco, se destacou, conseguindo assim uma surpreendente transferência para o Atlético de Madrid, custando cerca de 8 milhões de euros. O francês chegou sabendo que sua vaga de titular seria difícil, pois o time colchonero contava com Forlán e Aguero.
Mesmo entrando em vários jogos, Sinama pouco produziu e acabou vendido para o Sporting, de Portugal. A má fase do time português não favoreceu o atacante que disputou apenas cinco jogos e, em 2010 foi emprestado ao Zaragoza, até então na segunda divisão. Sua colaboração não foi das maiores, porém ajudou o clube aragonês retornar à elilte.
A renovação do elenco dos leões fizeram com que o atacante tivesse ainda menos espaço. Para poder jogar, retornou à terra natal para jogar pelo Saint-Étienne. No time verde, Pongolle parece que vai reencontrando o bom futebol que fizeram dele uma grande promessa do futebol francês, mas que acabou não despontando.
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