22/12/2011

Inspiração catalã

Torcedor colchonero não suporta mais Manzano

A fase do Atlético de Madrid não é das melhores. Além de amargar um jejum de 12 anos sem títulos nacionais, o time tem se tornado freguês do maior rival, Real Madrid e nessa temporada vem se tornando mero coadjuvante. Com exceção da Liga Europa, o time não deverá brigar por títulos. Muito pouco para um time eneacampeão espanhol e que já venceu a Copa Intercontinental.

Depois de perder Aguero e Forlán, o time se reforçou com Falcão Garcia, artilheiro da Liga Europa pelo Porto e Diego, descartado pelo Wolfsburg. Porém, ao que parece, a mudança mais significativa foi no comando técnico. No lugar de Quique Sanchez Flores, que fez até uma temporada razoável, foi contratado Gregório Manzano, ex-treinador da equipe colchonero na temporada 2003-2004.

A chegada de Manzano encheu de expectativas os torcedores do Atlético, mas as decepções começaram cedo. O início da liga foi péssimo. Apesar de alguns bons jogos, o time é inconstante e após 16 rodadas, soma apenas 19 pontos, ocupando apenas a 10ª colocação na Liga e já foi eliminado na Copa do Rey, na fase 16 avos de final, perdendo para o modesto Albacete. Apesar da liderança em seu grupo na Liga Europa, a derrota na copa nacional foi a gota d’água para Manzano.

Para seu lugar, apesar de não ser oficial, o mais cotado é o ex-jogador da equipe Diego Simeone. E o exemplo vem da Catalunha. Assim como o Barcelona e o Espanyol, o Atlético de Madrid aposta em um velho conhecido da torcida para tentar recuperar o prestígio deteriorado por técnicos obsoletos, jogadores pífios e direção pouco competente.

Cholo chegou para por panos quentes na situação do Atlético

A chegada de “El Cholo” serve para acalmar os ânimos da torcida e tentar formar uma equipe competitiva, com um padrão definido. Claro que em pouco tempo (nem com muito) não conseguirá fazer com que o time jogue de maneira envolvente, como faz o Barcelona, mas se em dois ou três anos ele colocar o Atléti no patamar de terceira força da Espanha, já será um grande avanço.

Apesar de não ser um grande exemplo, o Valência pode servir de inspiração já que reconstruiu o time em pouco mais de quatro anos. Depois de vender Villa, Silva e Mata, o time se ajeitou com reforços modestos ou pouco badalados, mas que hoje são referências do time. Tomem como exemplo Soldado e Banega.

O que a torcida colchonera espera é que essa fase ruim passe e os bons tempos, recheados de glórias voltem e o Atlético conquiste algo.

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