Depois de surgir como uma das grandes promessas da base do Sevilla, Jose Mari conseguiu uma rápida guinada na carreira ao ser promovido ao time principal com apenas 17 anos. Mas, a fraca campanha sevillista, rebaixado para a segunda divisão fez com que José Mari se transferisse ao Atlético de Madrid.
No clube da capital, que vivia uma de suas melhores fases, após conquistar, em 1996 o título da Liga e da Copa do Rei, o atacante brilhou, mas ficou realmente no coração dos torcedores por marcar gols nas duas vitórias do Atléti contra o Real Madrid, seu arquirival, na temporada 1999. Em seu auge nos colchoneros, marcou 16 gols na temporada 1998-99.
Depois de três anos em Madrid, Jose Mari parte para jogar na Itália, mais precisamente no Milan. Porém, no time rossonero, não conseguiu render o que dele se esperava. Com tantos craques no time do Milan e com a chegada de Kaká ao time, o espaço do espanhol ficou ainda menor. Emprestado ao Atlético de Madrid, jogou bem, marcou alguns gols, mas acabou retornando à Itália.
Como não teria chances, aceitou ser negociado ao Villarreal. No submarino amarelo, viveu uma de suas melhores fases na carreira, juntamente com todo o time. Junto de Riquelme e Nihat, chegou à semifinal da Liga dos Campeões. Mesmo sem tantos gols, sua experiência foi fundamental ao time.
Após um ano da grandiosa campanha na Champions, José Mari se incomodou com a sequência de jogos no banco de reservas, transferiu-se para o Betis, maior rival do Sevilla, clube cujo qual serviu. Porém, com apenas um gol em 21 jogos, não seguiu no time.
A temporada 2008-09 foi esquecível. Quase sem pisar em campo, rumou ao Gimnástic, indicando o declínio na carreira. Após dois anos em Tarragona e com o rebaixamento do seu time, escolheu ir ao Xerez, time que estreava na elite espanhola. Mesmo com bons jogos e gols decisivos, o time era fraco e caiu. Agora, na segunda divisão, José Mari ainda tem muita lenha pra queimar, com seus 33 anos. Porém, após surgir como promessa, ele só espera ter um fim de carreira digno.
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