Quando via as notícias no início da tarde, era dada como certa a ida de Alexandre Pato ao time do PSG. A fortuna oferecida agradava ao Milan, ainda mais pelo fato de poder usar a quantia para acabar com a novela Tévez. Já no fim da tarde leio que a transferência do avante brasileiro "melou", pelo simples fato que o próprio jogador não aceitou a negociação.
Resumindo, os cartolas milanistas acertaram tudo com os franceses, mas não consultaram o genro do chefe para saber se ele aceitava ir. Com isso, coloco em tema a seguinte pergunta: Até que ponto o jogador tem que ter amor a camisa?
É muito comum vermos torcedores, dirigentes e parte da imprensa dizendo que fulano de tal não tem comprometimento com o time e que ciclano não honra a camisa como jogadores passados. Mas, como ter prazer em suar para defender as cores do time se eles próprios não lhe dão o valor e o respeito devido?
Custava ao menos Galiani e companhia terem conversado com Pato para saber se lhe interessava a transferência? Se ele falasse que não, dessem por encerrado a negociação. Agora, ficou ruim para a diretoria milanista que não vendeu Pato e não trouxe o sonho de consumo que é (ou era) Tévez. O problema é que basta uma série de más atuações para cobrarem do brasileiro.
Pato mostrou que quer ficar no Milan, quer recuperar o espaço e quer dar alegrias à torcida. Que tanto os torcedores quanto a diretoria lhe deem apoio e pensem um pouco se forem cobrar do garoto. Se alguém tem que ser cobrado, é a turma do terno e gravata, os mesmo que deixaram Kaká, ídolo do time rossonero sair, deixando a torcida na saudade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário