Não sou torcedor do time, nem nada, mas aproveitando o embalo da semana com o post de ontem, continuo falando do time gialoblu. Mas agora, é a vez de falar de seu estádio. Apesar do Hellas não ser o único frequentador, uma vez que o estádio pertence ao município e o Chievo também o utiliza, ele é e sempre será conhecido por abrigar o tradicional time italiano.
Os times foram fundados no início do século, mas o estádio foi fundado apenas em 1963, para substituir o antigo estádio Bentegodi. A princípio, muitos imaginavam que ele seria grande demais para times que não frequentavam a elite, mas o tempo se encarregou de mostrar que estavam errados, pelo menos por parte do Hellas. Mesmo na terceira divisão, cerca um terço do estádio, que tem capacidade para 39.371 espectadores, estava ocupada.
Em 1989 foi reformado para a Copa do Mundo do ano seguinte. No mundial sediou quatro jogos, sendo três na primeira fase e um nas quartas de finais, porém, nenhum jogo da Itália. Seu nome, Marc'Antonio Bentegodi, refere-se a um dos precursores de vários esportes na cidade de Verona, no início do século XIX.
Visando se adequar às normas da Uefa, o estádio tem um projeto engavetado, que sairia do papel caso a Itália ganhasse a disputa para sediar a Eurocopa de 2016, creditada à França. Porém, em 2009, foi equipado com um teto fotovoltaico, tornando-se o primeiro estádio da Itália abastecido por energia solar. Mas, modernizações a parte, o torcedor do Hellas se lembrará do estádio como ele era na temporada 1984-85, quando o time sagrou-se campeão italiano.
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