22/10/2012

Bola de Ouro? Só longe do Vicente Calderón


Muitos dizem que em 1997, Edmundo comeu a bola por aqui no Brasil e só não foi o melhor do mundo por não estar atuando no velho continente. E assim foi o mesmo com Rogério Ceni em 2005, que não ficoou nem entre os dez mais, como Marcos em 2002 e como será com Neymar enquanto não sair dos Santos.

De fato, jogar no velho continente é um grande passo para um craque conseguir a almejada bola de ouro, mas as vezes, precisa muito mais do que estar jogando os principais campeonatos. Alguns jogadores só recebem o devido merecimento quando conseguem brilhar com as camisas de Real Madrid, Barcelona, Milan, Juventus, Bayern, Manchester United e por ai vai. E nem isso chega a ser garantia se o time não vai bem, como no caso de Ibrahimovic, que comeu a bola no Milan, mas as fracas campanhas do time italiano  ofuscaram o sueco.

E assim vem sendo com Falcão Garcia. Já é a terceira temporada que o avante colombiano, que hoje joga no Atlético de Madrid, gasta a bola de tanto fazer gols. São gols de todas as maneiras, fundamentais na conquista de duas Ligas Europa, uma com o Porto e outra com o Atlético. Mas, para seu compatriota, Faustino Asprilla, aquele mesmo ex-Parma e ex-Palmeiras, disse que se ele deseja o posto de melhor do mundo, ou ao menos estar na disputa, tem que sair dos colchoneros.

O fato do time vermelho e branco não estar na disputa da Champions e não incomodar Barcelona e Real Madrid, fazem de Radamel Falcão apenas um postulante distante ao título. Apesar de alguns apoiarem, dificilmente conseguirá ficar entre os três primeiros. 

Mesmo sem desmerecer o clube, ter uma marca de gols nesse início de campeonato igual a de Cristiano Ronaldo e pouco abaixo de Messi, jogando no Atlético de Madrid, dão mostras do quão eficiente é o atacante. Pena que pouco valorizado para aqueles que votam na escolha da bola de ouro.

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