16/10/2012

O time que todos queriam ver


A seleção brasileira ainda não é unanimidade entre o povo brasileiro. Apesar de ainda muito criticada, há quem consiga ver algo de bom, com exceção do Mano Menezes. Mesmo com os últimos jogos sendo apenas contra "gatos mortos" o futebol brasileiro encontrou um esquema em que todos os principais jogadores se encaixaram rapidamente e o melhor, com um futebol vistoso.

O Japão seria o grande teste desde 9 de junho, quando enfrentou a Argentina (com Messi), nos Estados Unidos. Apesar de muitos ainda considerarem os japoneses um "zé ninguém", é uma seleção bem montada, com jogadores de muita qualidade e que vinham de uma vitória ante, ninguém menos que a França, em Paris.

Mano definitivamente abdicou do centroavante. Depois da controvérsia, os corneteiros viram que o treinador acertou. Neymar faz a função que Messi fazia até o último ano no Barcelona, com Hulk e hoje Kaká como homens de apoio. No meio, três jogadores versáteis, que independente de quem sobre como último homem, pode não ter um poder de marcação estupendo, mas sabe fazer a proteção e ainda sair com qualidade. Paulinho, Ramires e Oscar foram quase perfeitos, sempre com um dos três chegando para concluir. Desses, o corintiano é o único que ainda não tem lugar cativo, mas mostrou que tem muitas condições de ser o, digamos, primeiro volante.

Mesmo que alguns temam que esse esquema seja suicida contra uma Alemanha ou uma Inglaterra, deve ser feito o teste, sem medo de arriscar. Outro ponto positivo foi a improvisação de Leandro Castán. Sem Marcelo, lesionado, o ex-corintiano assumiu a lateral esquerda e por ser zagueiro de origem, pouco avançava e deixava a contestada zaga menos desprotegida. 

E junto de tudo isso, um futebol vistoso, atraente e acima de tudo, vencedor do jeito que o torcedor brasileiro gosta de ver.

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