28/10/2012

Se vale para um, teria que valer para todos


Antes de mais nada, sim, eu acho que o gol de Barcos, claramente, deveria ser anulado. Mas anulado pelo árbitro, que estava de frente para o lance, pelo bandeira, já mais longe ou até para aquelas múmias que ficam atrás dos gols e não por um vídeo-tape visto pelo delegado de arbitragem.

Que fique claro, não sou contra (mas não queria que houvesse) esse tipo de auxílio, afinal poderiam evitar infinitas discussões. Mas, se vale para um, vale para todos. Imaginem como não estaria a vida do Palmeiras caso alguns erros fossem visto pela TV. Teve os inúmeros erros ante o Bahia no primeiro turno, o pênalti mal marcado para o Cruzeiro, também no primeiro turno ou até mesmo no pênalti claro não marcado contra o Grêmio, no Olímpico.

No duelo entre Chelsea e Manchester United, dois erros foram cruciais para a derrota dos blues, mas em nenhum deles pode-se ver o árbitro sendo obrigado pelo delegado de arbitragem, que aliás, não sei nem o que fazia em campo, no Beira-Rio, a voltar a trás nos lances. Eles, que nunca aparecem quando realmente precisa, estava lá e causou toda a confusão. Aliás, alguém sabe o que faz um delegado e arbitragem em campo? Se for para ir lá e tirar a autonomia do árbitro, que vá com apito e tudo senão, a Fifa que aprove a utilização do replay para alterar algo em campo e dê, de fato, algo para eles fazerem.

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