Diego
Alves, Júlio César, Adriano, Dani Alves, Felipe Luís, David Luiz, Dante,
Miranda, Leandro Castán, Arouca, Ramires, Paulinho, Hernanes, Oscar, Lucas,
Ronaldinho Gaúcho, Hulk, Fred, Luís Fabiano e Neymar. Essa é a formação, ainda
não definitiva, da nova "família Scolari". A primeira convocação de
Felipão quebrou os paradigmas de volantes carrancudos, trouxe de volta os
centroavantes de ofício e claro preservou a qualidade, além de trazer nomes
esquecidos por Mano e apostar na experiência.
Claro que
sempre haverá contestações, algo mais que tradicional, quando se fala de
seleção brasileira, mas num contexto geral, é um time capaz de fazer frente aos
adversários com quem fará amistoso.
No gol,
Diego Alves e Júlio César fazem por merecer sua convocação, mas Diego Cavalieri
também. Problema para Felipão. O início da temporada brasileira ainda da uma
desculpa à Felipão, mas quero ver se ele mantiver o ritmo do ano passado até a
próxima convocação. Júlio, apesar de atuar no QPR, voltou a apresentar o futebol
dos tempos áureos de Inter, além de apresentar a segurança no gol que tanto
agrada Felipão.
Nas
laterais, nada de especial. Felipe Luís volta a ter chance, mas já teve
melhores momentos. Marcelo fica fora por ainda estar machucado. Já na zaga, a
grata surpresa é Dante. Melhor zagueiro do primeiro turno da Bundesliga, ganhou
a merecida chance. Pelo que vem apresentando, tem tudo para assumir ao menos um
lugar no grupo, sabendo que ainda há Thiago Silva, não convocado por estar
lesionado. Miranda e Castán lutam para se firmar e "roubar" a vaga
que era de Dedé, na gestão de Mano.
No meio,
o fim dos cães de guarda. A preferência de Felipão no atual momento são os
volantes modernos. Com Arouca, Ramires, Paulinho e Hernanes, é possível marcar
e jogar com qualidade. A frente, apenas Oscar, uma vez que Lucas e Ronaldinho
jogam mais pelos lados. Mas, assim como em 2002, nada impede que o Gaúcho seja
o homem de ligação.
Na frente
Neymar é o incontestável. Hulk, Fred e Luis Fabiano brigam pela camisa 9.
Conhecendo o estilo de Felipão, quem deve se dar bem é Fred. Acostumado a
sempre ter um centroavante de ofício, dificilmente abrirá mão, como fez Mano em
certos momentos, quando atuava semelhante ao Barcelona, sem um jogador fixo na
área. A opção errônea foi com Luis Fabiano, que já não vivia bom momento no
final do último ano. Porém, a falta de opções o levou até o posto.
A
ausência mais sentida é a de Kaká. E se nem Felipão quer falar de jogador não
convocado, não há o que comentar. Espaço tem, mas hoje, dividido com
Ronaldinho. Ou um, ou outro. Os dois não dá. Além deles, acho que William, do
Shakhtar poderia ter uma vaga no time. Quem sabe na próxima convocação.
Escolhido
os jogadores, é hora de armar o time. Muito se comenta da possibilidade em usar
David Luiz como um volante ou até mesmo como terceiro zagueiro, como Edmílson
em 2002. Pensando bem, armar o time da maneira da seleção pentacampeã não é má
ideia. Com a zaga formada por Dante e Castán, com David Luiz fazendo a função de líbero, deixaria Dani Alves mais solto em campo, podendo enfim render algo perto do que rende no Barcelona. Com Ramires e Hernanes, e Oscar a frente o meio de campo fica criativo e marcador. Neymar com liberdade e Fred sendo o homem gol poderia muito bem dar jogo. Mas onde ficaria Ronaldinho? Com quatro zagueiros e sem David Luiz no meio, o time teria que ser bem armado para não ficar desprotegido, mas abriria a possibilidade de Ronaldinho e Neymar jogarem juntos.
Temos até dia 6 de fevereiro para palpitar, antes de ver a seleção entrar em campo, contra a Inglaterra, em Wembley, com a formação e o time que provavelmente será a base para o hexa.
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