07/01/2013

Os prêmios são justos


Pela quarta vez seguida, Messi é o melhor jogador do mundo. Com exceção dos portugueses, todos já imaginavam o resultado. E nada mais justo. Por tudo que fez na temporada, prêmio está em ótimas mãos. Alguns entram na discussão de que Cristiano é melhor ou que Xavi, Pirlo ou Falcao poderiam estar no lugar de Iniesta. Cada um tem sua opinião e a velha máxima de que a maioria é que vence, deu o prêmio à Messi e ponto. 

Há também quem não se conforma com Neymar bem atrás de nomes como Casillas ou Xabi Alonso. Mas há de se ver o fato de jogar no Brasil e ao olhar quem votou no jogador do Santos, percebe-se como ainda não temos o destaque merecido nem mesmo na América do Sul. Muitos dos votos de Neymar vieram de países que tem mais admiração pelo futebol brasileiro do que conhecimento do jogador.

Neymar também concorria -novamente- ao prêmio Puskas de gol mais bonito. Mas dessa vez perdeu. E por ter perdido para um "desconhecido" Miroslav Sotch, muitos também repercutem contra o eslovaco. Todos os dez gols escolhidos poderiam levar o prêmio. Se perdesse para um gol de Messi, poucos criariam algum caso, mas por ter perdido por um gol que nem pudemos ver ao vivo foi algo "impensável". Sem querer tirar os méritos, mas o gol do ano passado, contra o Flamengo foi muito mais bonito do que esse contra o Inter. Ao menos em relação a Marta ninguém contestou. Nem mesmo a própria jogadora acreditava na disputa contra duas campeãs olímpicas e se deu por contente com o terceiro posto.

Ter brasileiros disputando os prêmios já é ótimo, mesmo que eles não estejam na disputa da Bola de Ouro. Não significa que nossos jogadores não sejam tão bons quanto os de anos atrás. A Itália, vice campeã europeia não teve nenhum representante entre os três e nem por isso tem seu futebol desmerecido. E assim foi com a Argentina, que antes de Messi, só teve Batistuta, em 1999 na disputa e ainda assim o ex-camisa nove ficou com o terceiro posto, atrás de Rivaldo e Beckham e nem por isso teve seu futebol esquecido. Todos os prêmios foram mais do que justo.

Em 2013, dificilmente veremos algum tupiniquim entre os três primeiros, mas em 2014, Neymar e companhia tem a chance de não só mostrar que podem vencer o troféu quanto pode também mostrar a todos que o futebol brasileiro ainda existe.

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