10/01/2013

Só depende dele


Riquelme foi, há dois, três ano, um jogador cobiçado por quase todos os principais times brasileiros. Mas, desde que retornou da Europa, em uma passagem que será eternamente lembrado pela torcida do Villarreal, só aceitou o Boca Juniors, seu time de coração. Com seu talento foi fácil reerguer o time e torná-lo, novamente temido. Porém, o tempo passou e, apesar do talento não se apagar, o ritmo foi se esgotando, nem tanto pela idade (34) mas sim pelo desgaste do futebol. A final da Copa Libertadores foi a gota d'água.

Passaram-se menos de seis meses aposentado para que ele voltasse a despertar interesse dos mais apurados. E claro, havia brasileiros no meio. O Palmeiras, mais desesperados de todos, quer por que quer contratar "El 10" não só para ajudar o time a recuperar o prestígio, como também para mostrar a todos que ainda pode trazer grandes nomes e para suprir a carência de Valdívia, que deixou de jogar bola a muito tempo.

Para isso, a saída de Marcos Assunção foi o primeiro passo. O salário economizado com o volante, pode facilmente cobrir os gastos de Riquelme, apesar da diretoria dizer que seus custos virão de ações de marketing. A recusa ao Boca, que o queria novamente, foi outro passo importante. Mas o principal ponto, para que a transação seja boa é sua vontade em jogar.

Após se aposentar dizendo que não poderia mais ajudar o Boca Juniors, poderá ajudar o Palmeiras? Tudo indica que a negociação será concluída, mas quanto tempo levará para ter ritmo de jogo para aguentar uma Libertadores que se inicia em pouco mais de um mês? Com fama de causador de intrigas, como conciliará seu ego com o de Valdívia?

Perguntas que só serão respondidas com o tempo. Mas gastar mais de 400 mil por mês, em um contrato de três anos com um jogador de 34 anos que já havia se aposentado e está parado a seis meses é um risco. Poucos tem o talento que ele tem, resta saber se ele vai querer usá-lo. 

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