Sei que é difícil, torcedor palmeirense, mas tudo o que o
Palmeiras precisa nesse momento, mais do que reforços, é CALMA. Isso mesmo,
calma para Gilson Kleina trabalhar, calma para com os jogadores que já estão
pressionados por si só e, principalmente, calma com o trabalho de Paulo Nobre,
mesmo barrando contratações como a de Riquelme.
É dose aguentar uma derrota em casa ante o Penapolense, mas
fazer o quê? Querem Maurício Ramos fora do time, tudo bem, mas aí quem o Kleina
escala? Queriam Juninho fora, mas aí aguentamos o Wendel. Querem Valdívia e
Luan fora para aguentar mais (ou menos) de Mazinho e Maikon Leite? Souza pode
não ser o reforço dos sonhos, mas é nele que temos que depositar algumas fichas,
além claro de Barcos. A triste realidade é essa.
De nada adianta criticar o time nas primeiras rodadas do
Paulistão, por pior que o time esteja. Já falei para muitos e torno a falar, se
o Palmeiras apenas subir na Série B e ao menos passar da primeira fase da
Libertadores, já considero um grande ano. Antes de sonhar com algo maior é
preciso por os pés no chão e ver onde estamos. Criticar jogadores e queimar
Gilson Kleina só trará ainda mais atraso na reformulação.
Hoje, para o Palmeiras, o Paulistão “não vale nada”, então, é
hora de pedirmos para ver a molecada jogar. É hora de ver Chico, Edílson, João
Pedro, Luís Gustavo, Fernando, Bruno Oliveira... Precisaremos deles na segunda
divisão. Devemos fazer da competição uma pré temporada de luxo (sé é que algo
pode ser de luxo na fase atual).
Ao menos, enfim vi algo que me deu alegria. Os torcedores de
verdade criticando aqueles que só querem criticar. As torcidas “orgazinadas” (não
sei para que mais que uma, afinal elas defendem o mesmo time) não sabiam quem
vaiar ou quem aplaudir. O apoio contra eles veio daqueles que pagam ingresso a
todo jogo e que sofrem, seja no trabalho, seja na escola ou seja sozinho em
casa. Criticar é sim um meio de fazer com que as coisas melhores, porém, a
única mudança restante à torcida hoje é de time. De resto, é somente calma,
para que a coisa não fique ainda pior.
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