Ryan Babel sempre foi uma grande promessa vinda da base do Ajax, tal como tantos outros que lá surgiram. A fábrica holandesa de talentos gerou uma safra inesquecível, lançando em uma pequena diferença de tempo Heitinga, Sneijder, Emanuelson, Van der Vaart, Huntelaar e Ryan Babel. Ainda com 16 anos estreou nos profissionais do time que jogava desde os onze anos e formou um belo trio ofensivo com Huntelaar e Sneijder. Dentre os três, ele não era unânime, mas foi o primeiro a deixar o clube holandês em busca de voos mais altos, com alcunhas que incluíam até recordes superados.
Sua nova experiência seria no Liverpool, que vinha de um vice campeonato europeu e tinha a missão de renovar um elenco já envelhecido. Chegou como uma grande promessa mas acabou não vingando. Dos quatro anos nos reds, foram apenas 91 sem nunca se firmar como titular, pelo contrário, nos últimos meses nem relacionado para o jogo era.
A solução para reatar sua carreira era mudar de ares. Mesmo pretendido por alguns times renomados e até pelo Ajax, resolveu apostar suas fichas na Bundesliga, porém, nada de Bayern ou Borussia Dortmund. O destino foi o modesto Hoffenheim, que tinha pretensões de ser um dos grandes da Alemanha. Parecia ser o destino certo, afinal chegaria lá com responsabilidade de ser o grande nome e referência técnica do time.
E novamente não deu certo. De referência passou a um jogador normal e hoje é, se muito, reserva do time. Sua decadência acompanhou a do Hoffen que hoje joga a Bundesliga com o propósito de apenas se manter na elite. Com apenas mais um ano de contrato e somente 26 anos, tem um futuro totalmente incerto. Na janela que se encerra nessa sexta-feira, poucos rumores sobre seu destino, que deve ser mesmo amargando o banco do Hoffenheim.
Caso uma renovação não aconteça, ele será um jogador com muito tempo de futebol mas sem clube. Considerando seu patamar atual, pode ser que surja uma Turquia, uma Grécia ou uma segunda divisão da Inglaterra na melhor das hipóteses. Babel hoje não é nem sombra do jogador que surgiu com um futuro promissor e não tem mercado. O futuro pode e deve -infelizmente- ser cair no esquecimento em algum time mediano de um centro mediano europeu, enquanto seus parceiros são protagonistas pelo mundo da bola.
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