Foi uma verdadeira alegria aos torcedores palmeirenses o título
da Copa do Brasil. Enfim poderiam tirar a angústia de anos de espera.
Finalmente poderiam ter um ano de alívio, mas...chegou o Brasileirão. Se nos
primeiros jogos a desculpa pelas derrotas ficou na preferência do torneio que
já chegava à reta final, agora elas são depositadas nas infinitas lesões que
assolaram o time alviverde.
Certo mesmo é que com lesões ou não o time jogou bem boa
parte das partidas, mas não vence. Derrotas foram se acumulando, os jogos foram
passando e agora, com 17 jogos para encerrar o campeonato, o Palmeiras não
consegue sair da temível zona de rebaixamento. A cinco pontos do primeiro time
livre, o drama começa a tomar conta dos torcedores. O medo de reviver o ano de
2002 (ano do rebaixamento) que não era nem um pouco sentido, agora já preocupa
não só torcedores como também os jogadores, cientes da situação. Para piorar
seus principais concorrentes estão conseguindo vencer adversários dos mais
difíceis, enquanto o Palmeiras é atropelado pela Portuguesa e empata com o Grêmio,
jogando com um jogador a mais por quase todo o jogo.
O ano que teria tudo para ser o da redenção alviverde, mesmo
vendo o Corinthians vencer a Libertadores, já tem ares de infernais. A situação
do time exige recuperação rápida ao time que terá que se reabilitar de maneira heroica
para não deixar para trás a história de um título da superação.
Os jogadores sabem que um rebaixamento tiraria toda a glória
da conquista do título nacional, sem contar que no ano que vem a desejada Libertadores
seria algo para não se animar. Felipão perderia todo seu status conquistado ao
longo de anos com algo que mancharia sua carreira, mas principalmente seu nome
no alviverde. Muito mais que jogadores e treinadores, os que mais sofrem hoje
são os torcedores, que vibraram incondicionalmente e agora já não conseguem nem
mesmo se empolgar com o jogo do time, quase que sentindo que o pior virá.
O ano de festa está a ponto de se tornar um dos piores da
história palmeirense.
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