Mais uma lesão de Phillipe Coutinho
A quantidade de jovens brasileiros jogando no exterior cresce a cada ano. E cada vez mais jovens eles rumam para o velho continente, seja para jogar em grandes, médios ou pequenos times. Alguns passam por problemas de adaptação, tem poucas oportunidades, mas outros chegam e já assumem a responsabilidade de ser protagonista em um grande time, como aconteceu recentemente com Oscar.
Porém, alguns, mesmo com muito potencial, sofrem com contusões. Isso vem desde a época de Ronaldo, afinal na Europa, os brasileiros franzinos precisam de massa muscular para suportar as pancadas e voltar "redondo" em fim de carreira ao futebol brasileiro.
Mas, esse ganho quase obrigatório de massa muscular está transformando potenciais talentos nacionais em frequentadores assíduos do departamento médico. Só para citar alguns nomes que sofreram e sofrem com as constantes lesões: Lucas Leiva, Anderson, Robinho, Alexandre Pato e o último Philippe Coutinho, sem falar de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e até mesmo Adriano, que depois da primeira lesão, elas se sucederam e atrapalharam a evolução dos talentos.
É sabido que não são todos, mas o difícil de entender é porque a maioria é brasileiro. Vemos uruguaios, argentinos, paraguaios e outros sulamericanos jogm nas mesmas ligas, mas não se machucam tão frequentemente como o brasileiros.
Por aqui, nossas categorias de base se preocupam mais com a parte física do que com a tática. É preferível um grandalhão forte que um baixinho, magrelo e habilidoso. Mas ainda assim, estamos fazendo algo de errado. Neymar deverá ser nosso próximo craque a rumar ao exterior. Esperamos que o trabalho físico feito com ele seja suficiente para que quando chegar lá, calce chuteiras e jogue o que sabe ao invés de calçar o famoso "chinelinho".
Nenhum comentário:
Postar um comentário