Euro para a Europa

O comitê executivo da Uefa decidiu hoje a mais nova e "genial" ideia de Platini. A Eurocopa de 2020 sendo disputada não em um, nem dois países, mas sim vários, em qualquer canto do continente. A tradicional festa realizada em um país que abraça a competição sairá de cena para que várias cidades (provavelmente as mais desenvolvidas) tornem o campeonato uma espécie de Champions League de seleções, ou como o o próprio Platini disse, "uma Euro para a Europa".

A decisão provoca diferentes reações. Uns aprovam a ideia, principalmente devido a crise financeira que assola praticamente todos os países do continente, enquanto outros acreditam que isso perderia o charme das competições de seleções.

Confira abaixo os prós e contras do novo modelo de competição:

• Países que dificilmente conseguiriam receber tal competição, poderiam abrigar alguns jogos, já que possuem ao menos um estádio que comportaria um grande evento, como Romênia,  Escócia, Hungria e Suécia;

• Em compensação, os jogos seriam quase que restrito à grandes cidades, em geral as capitais, deixando o charme dos jogos no interior de lado;

• Ser sede não significaria ter vaga garantida;

• Devido a crise financeira dos países, economizar ao organizar uma competição de tal porte seria um alívio não só para os países como também pela Uefa;

• A princípio, será apenas a competição de 2020 que terá esse formato;

• Segundo Platini, a maioria das federações foram a favor da proposta, agora oficializada;

• Os torcedores e jornalistas teriam muito mais trabalho para se deslocar e estar presente nos jogos, além de que se os dois times jogarem em sedes que não sejam as suas, o estádio provavelmente não fique cheio;

• Distanciar o torneio pode tirar o carisma que ele tem quando é disputado em uma só sede.

Para quem vê de longe, como nós e até mesmo para os europeus, o que todos esperam é que Platini não tenha dado o primeiro passo para destruir uma das principais competições de futebol.