14/01/2013

Futuro sob desconfiança


Brasil e Argentina sempre são responsáveis por boas revelações em competições de base. Não a toa, do último Sulamericano (2011) -e posteriormente o Mundial- boa base se firmou no elenco profissional da seleção brasileira, como Oscar, Danilo, Alex Sandro e Neymar, além de outros que já se destacam no futebol europeu. Na Argentina, o destaque dos atletas foi menor, mas ainda assim, há jogadores com bom destaque, como Sérgio Araujo (no Barcelona B), Facundo Ferreyra (Vélez), Cirigliano e Rogelio Funes Mori (River Plate) e da promessa Iturbe (Porto).

Mas a situação de ambos em 2013 não é nada boa. Mesmo jogando em casa, a Argentina tem apenas um ponto em três jogos e chances mínimas de classificação, enquanto o Brasil soma a mesma pontuação, mas com dois jogos. Pontuação ou quantidade de jogos é o de menos quando se tem ao menos um time entrosado. 

Ver a equipe do Brasil em campo é uma tragédia. Sem o mínimo de recursos, o time esbarra no nervosismo de um time que carece de armação e na responsabilidade que deixaram seus antecessores. Matheus, apesar do bom segundo tempo contra o Uruguai, sente o peso de honrar a camisa do pai. Ademilson é apenas um bom jogador, mas não a toa ainda é reserva no São Paulo, assim como Adryan, no Flamengo. A zaga então...Doria é afobado e Luan não passa segurança. Fred até tenta, mas sozinho não consegue fazer muita coisa. Os dois destaques do momento são Rafinha Alcântara e Marcos Júnio, ambos reservas contra o Uruguai. Na Argentina a situação é ainda pior. O grande nome, Iturbe, não assume a responsabilidade e os coadjuvantes como Lanzini, Melano e Ruiz não conseguem assumir a bronca. Vietto é um atacante pior que muitos que disputam a Copa SP.

Essa situação é temível, ainda mais porque muitos desses jovens deverão representar seus times nos profissionais em pouco tempo, se ainda não estão. Pior ainda é saber que a geração da Copa de 2018 e 2022 deve sair desses jogadores. Menos mal que Messi e Neymar ainda são novos e tem um bom conjunto aos seus lados, pois senão, tanto Brasil quanto Argentina teriam um futuro pouco promissor. 

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