08/02/2013

Bom pra quem?


Depois de uma sexta-feira agitada para o Palmeiras, ficou definida a saída do artilheiro Hernán Barcos. O argentino agora será jogador do Grêmio e se apresenta amanhã em Porto Alegre. Em troca, o alviverde tem todas as dívidas com Barcos e com a LDU (o que giraria em torno de 3 milhões de reais), pouco mais de 5 milhões de reais em caixa mais a cessão de alguns jogadores. A única confirmação até o momento é Vilson, zagueiro que após discutir com Luxemburgo, foi afastado e seria negociado de uma maneira ou de outra. Vilson é bom zagueiro, tanto que era titular absoluto do Grêmio e chega para brigar por vaga com Maurício Ramos. Léo Gago, Leandro e Rondineli  são outras opções. As duas primeiras estão bem encaminhadas (resta definir se por empréstimo ou em definitivo), mas a terceira não agrada a comissão técnica palmeirense que quer(ia) Marco Antônio. Por fim, Marcelo Moreno seria o grande nome da troca, porém o atacante e seu pai, não parecem dispostos a vir para o Palmeiras. Mauro Martins além de descartar seu filho em São Paulo, esculhambou o time palestrino e de quebra o Flamengo.

Bom, Barcos se foi e a grana e Vilson chegaram. Mas o que mais virá? Os nomes de Léo Gago e Leandro podem até ser uma boa. Rondineli nem tanto. Ainda assim, se viesse Marcelo Moreno, não teria dúvida em afirmar que o negócio havia sido ótimo para o alviverde que além de quitar algumas dívidas, rechear o elenco, teria um bom atacante, mesmo perdendo uma grande liderança na equipe.

Sem Marcelo, a troca começa a parecer melhor para o Grêmio. Barcos, além de referência era o único atacante de origem no time. Kléber chegou agora e ainda não está pronto para jogar. Ante o Mogi Mirim, sem problemas, mas e ante o Sporting Cristal? A compensação ($) por Moreno precisará ser bem generosa, caso aconteça, mas atrapalhará a vida do Palmeiras que ficará com um atacante a menos para o primeiro semestre. 

Será preciso esperar o desfecho da negociação e ver quem vai e quem vem para dai ver se valeu a pena perder Barcos. Vale lembrar que o próprio Barcos também garantiu que ficaria no Palmeiras. Numa dessas até mesmo Marcelo Moreno chegará. Ao menos as dívidas palmeirenses estão quitadas.

Para Barcos, que não apreciava a ideia de disputar a série B, poderá sonhar com a Copa do Mundo (algo que também poderia acontecer pelo Palmeiras), tendo honrado a camisa verde em cada minuto que vestiu, saindo como "ídolo" por parte da torcida. Para o Grêmio então, nem se fale. Um baita negócio que deverá valer cada centavo gasto.

E um recado para a torcida palmeirense. A queda para a série B foi a culpa de tudo, mas vale lembrar que com Barcos o time caiu e sem ele tem uma história de glórias. Ele não é mercenário e apenas aceitou algo bom para ele e para o clube. 


Aviso: Esse foi o último post desse blog. A partir da próxima semana ele mudará para um novo endereço, completamente repaginado e com novas seções. Assim que estiver tudo pronto, coloco o endereço disponível no topo dessa página.

07/02/2013

Jogando sem o 10


A falta dos verdadeiros meias de ligação no futebol brasileiro não é exclusividade de um time ou outro. Dentre os principais times do país, é possível contar nos dedos qual time tem o legítimo camisa 10. Podemos citar o Inter, com D'Alessandro, o Santos, com Montillo, o Coritiba, com Alex, o Fluminense, com Deco e até mesmo o São Paulo, com Ganso, mas é só. Os outros times, inclusive o Corinthians, campeão mundial, jogam sem o "maestro". No Palmeiras, Valdívia é quem, na teoria, teria esse papel, mas as seguidas lesões prejudicam o chileno e principalmente o Palmeiras. A tentativa por Riquelme foi a clara tentativa de resolver o problema. Mas, já que o argentino não veio, o jeito é se virar sem um clássico armador.

Aprender a jogar sem um meia armador é a solução mais fácil e barata para as equipes. Grandes times conseguem se virar bem sem armador, claro dependendo das qualidades de outros jogadores. Citar o Barcelona é fácil, mas há bons times aqui mesmo no Brasil que sabem ter um belo estilo de jogo sem precisar de apenas um homem para armar. O Grêmio é um exemplo. Apesar de Zé Roberto usar a camisa mística não joga apenas municiando os atacantes. No Corinthians, Danilo exerce função parecida com as de Zé Roberto, encaixando com o estilo dos outros jogadores, dando o resultado que todos sabem.

Jogar com o camisa 10 necessita de toda uma estrutura do time para que ambos funcionem. No Palmeiras, o jogo ante o XV de Piracicaba foi a prova. Além dos três atacante que pouco marcavam, Valdívia não ajudava. A lesão do Mago, ao mesmo tempo que gera preocupação, pode ter sido um alento à Kleina, como pode se ver no jogo desta quinta, ante o Atlético Sorocaba. Sem o Mago e com Patrick Vieira, o time perde na criação, é claro, mas ganha no poderio de marcação. Tá certo que ainda houve a inclusão de João Denoni, diferente do jogo em Piracicaba, mas, ainda assim o time atacou tanto quanto ou atá mais e não sofreu na defesa.

Sem Valdívia, Kleina pode armar o time de diversas maneiras, seja com um, dois ou até três atacante. A chegada de Kléber pode até mesmo suprir a carência do Mago, com Barcos vindo buscar um pouco mais a bola. Charles também facilita o trabalho do treinador, já que o ex-cruzeirense tem (ou pelo menos tinha) mais qualidade para avançar do que Márcio Araújo, Wesley ou Patrick Vieira. Para uma Libertadores, aumentar a marcação tendo qualidade para avançar pode ser a chave do sucesso. 

Resta saber quando o Mago voltar. Tido como intocável pelo que já apresentou, será preciso muito "peito" e convicção de Kleina para deixar o camisa 10 no banco. Ou então, encontrar um esquema que Valdívia seja o cara do meio campo, sem perder poderio defensivo.

06/02/2013

Não foi o esperado


O retorno de Luis Felipe Scolari à seleção brasileira começou da mesma maneira que sua primeira passagem, com derrota (Em 2001, derrota por 2-0 para o Uruguai). A diferença é a base atual parece bem mais formada que o time que entrou em campo em 2001. Com o time quase que ideal não só por Felipão como por quase todos os torcedores, faltando apenas Thiago Silva e Marcelo dos titulares absolutos, enfrenta o primeiro grande teste em meses.

Se no papel o time tinha tudo para ir bem, dentro de campo vimos que para conquistar o hexa ainda precisará de muito trabalho. O meio campo ofensivo que todos sonhavam ver em campo pecou diversas vezes na marcação. Ramires e Paulinho, acostumados a terem um marcador ao seu lado, ficaram perdidos principalmente em fazer a cobertura de Adriano, "engolido" pela velocidade de Walcott. A saída de bola poderia ser com qualidade, porém nem sempre era certo. O segundo gol inglês saiu justamente em uma bobeada de Arouca, que entrou na segunda etapa, na saída de bola. Em devido momento do primeiro tempo, o time ficou cerca de três minutos sem avançar ao campo de ataque. Os laterais, além de perdidos na marcação, pouco chegaram ao ataque.

Com Ronaldinho, apesar do talento, o time ficou previsível, prejudicando até mesmo a movimentação de Oscar e Neymar. Basta ver o quão rápido o time ficou após a entrada de Lucas. Claro que, assim como disse Felipão, o jogador do Atlético-MG, está apenas começando a temporada, então ainda necessita um tempo para recuperar o ritmo de jogo. 

Neymar, aliás, precisa assumir o mesmo protagonismo do Santos, também com a camisa amarela. Diante de Cahill e Smalling, o brasileiro foi pouco incisivo, sendo dominado pela marcação em quase todos os lances e acabou o jogo sendo ironizado (via twitter) por Joey Barton.

No comando do ataque, Luís Fabiano mostrou que não é jogador para a seleção, me desculpem os que apreciam seu futebol. Apagado e pouco participativo, facilitou o trabalho da defesa inglesa. A entrada de Fred deu maior poderio à seleção brasileira, tanto que o gol e na sequência a bola na trave vieram de seus pés. 

Ao menos no gol podemos ficar mais tranquilo. Júlio César mostrou que ainda é o grande goleiro de três ou quatro anos atrás. Com boas e incríveis defesas fez o possível para evitar os gols. Mesma situação com a zaga, que não comprometeu e ainda contou com mais uma excelente participação de David Luiz.

Com algumas carências, principalmente com a camisa 9, o jogo valeu apenas por ser contra um adversário de peso, um teste que realmente põe a prova todo o trabalho e que deixou claro que a seleção tem muito a evoluir. Não está tudo errado, mas está longe de ser o futebol que esperamos ver.

04/02/2013

Estádios novos, problemas antigos.



Foi um show ver, tanto o Castelão quanto o Mineirão sendo inaugurados novamente. Reformados e com aparência moderna e imponente são os primeiros estádios da Copa a dar o ar da graça. Junto deles, a Arena do Grêmio também se apresentou ao público como o futuro do futebol brasileiro. Porém, ambos tiveram algo em comum, os problemas. Apesar de modernos, não deixaram velhos problemas de lado e ainda criaram polêmicas que só terão fim com decisão judicial.

Em Porto Alegre, o estádio gremista foi inaugurado ainda em 2012, com um amistoso contra o Hamburgo. Antes mesmo da bola rolar, já pôde-se ver o péssimo estádio do gramado, confirmado na hora do jogo. Com muita areia e a grama soltando, gerou muita reclamação dos alemães. Passados mais de um mês, o primeiro jogo oficial aconteceu e junto dele, quatro dias após a tragédia em Santa Maria, um alambrado que cai, ferindo sete pessoas. Mas não caiu a toa, caiu por causa da famosa "avalanche" dos torcedores ao comemorar um gol. Muitos não aprovam a atitude da torcida, mas antes de criticá-los, vale perguntar como um estádio ainda cheirando a novo tem parte do concreto que segurava o alambrado se esfarelando como areia. Agora, cabe à justiça e a diretoria do Grêmio decidir se essa foi a última avalanche da torcida gremista.

Em Fortaleza, menos mal que não tivemos problemas dentro do campo, mas fora dele...Ingressos incrivelmente caros (assim como em tantas partes do país) e diversos problemas nos arredores que causaram diversas reclamações do torcedor.

Quem dera se no Mineirão os problemas fosses "só" os de Fortaleza. De pessoas com ingressos que não conseguiram entrar até falta de água, o que se viu no Mineirão foi claramente um estádio inacabado que foi inaugurado as pressas para faturar. Sem as condições básicas, como vamos receber uma Copa do Mundo? A multa de um milhão de reais para a Minas Arena, proprietária do estádio, soa como um alento, mas não como solução.

Alguns ainda entendem tal fato como um alento por isso acontecer antes da Copa do Mundo. Mas tratar o torcedor brasileiro, aquele que manterá vivo essas arenas após o mundial, como um lixo só para agradar gringo? Temos que tratar os torcedores que vão ver desde um Cruzeiro x América de Teófilo Otoni até os que verão a semifinal de Copa do Mundo da mesma maneira, sem nenhuma exclusividade.

Ainda teremos mais dez estádios que sediarão algum jogo da Copa do Mundo, além daqueles como a Arena Palestra que não fazem parte da lista do mundial. Veremos se os responsáveis se preocuparão em apressar a inauguração só para satisfazer dirigentes que ficam nos camarotes e deixar a bola rolar num campo de obras no um país da Copa ou terão as mesmas precauções que estão tendo com as boates de todo o país. O problema é que essas precauções vieram depois de uma tragédia. Espero que nada similar precise acontecer em um estádio para o torcedor seja tratado com todo o respeito.

02/02/2013

O novo Ricardinho?


Com status de campeão do mundo, chegou em 2002 ao São Paulo, o dono do meio campo rival, Ricardinho. O meia ex-Corinthians veio para ser o regista do time do Morumbi, mas, devido ao alto salário, acabou boicotado por quase todos do elenco e até mesmo para a torcida que demorou a engolir seu passado alvinegro. O resultado foi apenas um ano de clube para jamais voltar.

Dez anos depois, uma situação parecida. Ganso deixa o Santos para assinar com o clube paulista, que contratara Jadson para ser o dono do meio campo, meses antes. Claro que Ganso não chegou ganhando pouco, mas ainda assim, Jadson teria sua chance mostrar futebol, pois o ex-santista ainda se recuperava de lesão. Com um futebol que não tinha se visto desde o início do ano, Jadson acabou o ano de 2012 "comendo a bola" e começou 2013 de maneira semelhante.

A bucha sobrou nas mãos de Ney Franco, que é obrigado a se virar para colocar ambos para jogar, de uma maneira ou de outra. Quando jogaram juntos, nenhum dos dois rendeu o esperado. Jadson ganhou sobrevida pelo final da última temporada, enquanto dão a desculpa de que Ganso ainda não tem o ritmo suficiente. Mas quando esse tempo acabar, dificilmente jogarão juntos. Com quem ficará a vaga? Nem Ney Franco sabe.

Nesse domingo, Ney Franco já admitiu que o time do São Paulo será Ganso e mais dez. Pode ser a prova final que o treinador precisa para definir seu titular. Caso não consiga, Ganso terá mesmo que amargar o banco, mesmo com todo deu cartaz. 

Mas, enquanto os resultados forem bons, nenhum problema. Mas e quando começarem as derrotas, a torcida terá toda essa simpatia pelo Ganso? Os jogadores conseguirão ver um jogador com talvez o maior salário do elenco vivendo de suas glórias passadas? O risco de São Paulo e Ganso é de ambos (re)viverem a mesma história de dez anos atrás, com Ricardinho.

31/01/2013

Boas contratações, mas para mercados controversos


Marcado como o último momento para reforçar a equipe,o último dia da janela sempre tem algumas emoções escondidas. Embora o mercado de inverno seja menos agitado, sempre há um ou outro jogador que causa frisson. O nome da vez pode não ser muito badalado, mas já vem a tempo atraindo atenções de grandes clubes como Chelsea e Tottenham. Porém, Willian, aquele mesmo ex-Corinthians, fez a surpreendente mudança da Ucrânia para a Rússia, mais precisamente para o Anzhi. 

Se soa estranho até mesmo para seu ex-treinador, Mircea Lucescu, quem dera para nós brasileiros que já contávamos que o meia estaria disputando alguma das principais ligas europeias. A princípio, e segundo Lucescu, a decisão de ir ao Anzhi foi muito mais financeira do que técnica, afinal, com o Shakhtar na fase final da Champions League, teria muito mais chance de aparecer do que no Anzhi, mesmo com todo prestígio que o campeonato vem ganhando.

Willian não foi convocado por Felipão, mas poderia muito bem ter sua oportunidade. Mas, se as chances eram poucas no Shakhtar, acho que diminuíram com a ida ao Anzhi. Mas, enfim, a escolha foi dele.

Outra negociação bem estranha foi a de Casemiro ao Real Madrid...Castilha. Tido como marrento, perdeu espaço no São Paulo, justamente por suas atitudes e ao invés de buscar no próprio futebol brasileiro preferiu apostar na segunda divisão espanhola. Por mais que esteja bem perto da sonhada "constelação" madridista, está, ao mesmo tempo tão longe. Acho bem improvável que haja uma negociação que valha a pena ao volante sãopaulino na sequência. Caso não se consolide no velho continente, retornará no meio do ano com ainda menos mercado no Brasil e consequentemente, menos chance de ser o craque que ele diz ser.

Se os exemplos de sucesso são muitos, os de insucesso são maiores ainda. Ontem mesmo escrevi sobre. Espero que os dois tenham sorte, mas em breve quero vê-los não só disputando um campeonato espanhol, inglês ou italiano, mas também trajando a camisa da seleção brasileira. 

30/01/2013

Queimando etapas


Caro leitor, te faço uma pergunta. Desde Kaká em 2002, que foi para o Milan, qual foi o outro grande talento brasileiro que despontou logo em sua chegada na Europa, apesar da pouca idade?

Difícil responder, não?

Podemos citar nomes como Rafael (lateral do Manchester United), que foi para a Inglaterra antes mesmo de se profissionalizar, Marquinhos, hoje na Roma e Anderson, primeiramente no Porto. Porém, são jogadores longe do mesmo destaque de Kaká. Outros nomes como Thiago Silva, Marcelo, Daniel Alves, Júlio César e tantos outros, quando se firmaram, levaram uma, duas ou até mais temporadas.

Talentos como Robinho, Alexandre Pato e até mesmo Breno foram com grandes expectativas e acabaram decepcionando. Assim como eles, tantos outros acabando perdendo o rumo por ter saído cedo do futebol brasileiro para realizar o "fantástico" sonho de jogar no velho continente. O último deles talvez tenha sido Philipe Coutinho. Grande aposta do futebol brasileiro desde seus 16 anos, era um dos grandes trunfos do Vasco e da seleção brasileira. Falavam muito mais dele do que Neymar. Porém, logo aos 18 anos e menos de 20 partidas como profissional, tomou o rumo da Inter de Milão, para tentar repetir, só que no rival, o mesmo sucesso de Kaká.

Com Rafa Benítez no comando teve poucas chances. Só teve realmente uma sequência quando Leonardo assumiu o comando técnico. Porém, a história de Leo como treinador nerazzurri durou pouco e assim perdeu espaço. Emprestado ao Espanyol fez boas partidas, mas em seu retorno à Inter, se lesionou e não engrenou a sonhada sequência de jogos. Depois de amargar o banco, ou nem isso, nessa semana foi vendido ao Liverpool. Em Anfield tenta retomar o bom futebol dos tempos de Vasco (especialmente na base), que o colocaram como o futuro camisa 10 da seleção brasileira.

Coutinho não foi o primeiro e não será o último. Muitos ainda vão se aventurar na Europa, podendo se acabar para o futebol sem mesmo ter começado. É por essas e outras que a permanência de Neymar no futebol brasileiro, mesmo que ela acabe em breve, já foi um grande passo para que tantos atletas pensem duas vezes antes de escutar empresário ou propostas tentadoras.

Oscar é outro belo exemplo. Mal no São Paulo, poderia ter ido à Europa e ter um destino semelhante ao de Coutinho. Mas não, soube esperar, amadureceu no futebol brasileiro, se consolidou como profissional e hoje é destaque não só no Chelsea, como também na seleção, ocupando o lugar que talvez seria do novo camisa 10 do Liverpool.

Coutinho tem apenas 20 anos e futebol para se reerguer profissionalmente. Mas tantos outros podem não ter uma nova chance e ver o sonho acabado por queimar etapas cruciais para a formação de um jogador de futebol.

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